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O garoto-propaganda das ONGs

Por Tiago Falqueiro no Portal G1. Comento depois. A ONG internacional Oxfam inicia nesta quarta (1º) em 37 países uma campanha contra a fome que deverá durar quatro anos. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve participar com dois relatos em vídeo. No primeiro, disponível no YouTube, Lula fala da responsabilidade do estado no […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 11h48 - Publicado em 31 Maio 2011, 23h24

Por Tiago Falqueiro no Portal G1. Comento depois.

A ONG internacional Oxfam inicia nesta quarta (1º) em 37 países uma campanha contra a fome que deverá durar quatro anos. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve participar com dois relatos em vídeo. No primeiro, disponível no YouTube, Lula fala da responsabilidade do estado no combate à fome. “Cada estado deve garantir o alimento ou a renda para que cada família possa comprar sua própria comida. Essa é a condição básica para a paz, a democracia e a cidadania”, defendeu.

Segundo Antônio Hill, assessor da organização para a América Latina, a intenção não é focar nas pessoas que estão na miséria e passam fome. “Queremos mostrar que o sistema agrícola internacional está falido e que o aumento do preço dos alimentos vai levar a uma crise mundial”, explica. No vídeo de Lula, o ex-presidente atribui maior responsabilidade aos países ricos, que, segundo ele, devem colaborar financeiramente com as nações mais pobres.

No segundo vídeo, que será divulgado em meados de junho, Lula lembrará, segundo a assessoria da Oxfam, do tempo em que passou fome. Além do ex-presidente, os atores Gael Garcia Bernal e Scarlett Johansson e o arcebispo emérito Desmond Tutu, da África do Sul, participam da campanha. Eles também gravaram depoimentos em vídeo.

De acordo com relatório preparado pela Oxfam para a campanha, batizada no Brasil de “Cresça”, o preço do alimento pode aumentar entre 60% e 180% até 2050. “A população deve passar de 7 bilhões para 9 bilhões, e os produtores não estão preparados para os desafios climáticos que devem aparecer, o que deve fazer aumentar a escassez”, afirmou Hill. Segundo a ONG, uma em cada sete pessoas passam fome hoje no mundo.

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Estudos apresentados pela Oxfam dizem que produtos da cesta básica, como o milho, deverão ter o preço duplicado nos próximos 20 anos. Para a ONG, as maiores prejudicadas serão as famílias mais pobres, que já têm 80% da renda comprometida com a alimentação.

Brasil
Antônio Hill citou o Brasil como exemplo no combate à fome, mas ressaltou que ainda há mais a se fazer. “Os programas de distribuição de renda atrelados ao Fome Zero e o investimento na agricultura familiar tiveram um forte impacto na diminuição da miséria no Brasil, que caiu quase pela metade”, afirmou. “Mas isso não que dizer que ainda não haja mais o que se fazer. Mesmo com uma população 86% urbana, ainda há metade dos miseráveis no campo, e isso tem que ser mudado”, afirmou.

Ações
Além da publicidade envolvida na campanha, para 2011, a Oxfam pretende pressionar os líderes por tomadas de decisões. Haverá um apelo por mais transparência no mercado de commodities na reunião dos líderes do G20, em novembro, que deve discutir o preço dos alimentos; trabalhar na discussão sobre o clima em Durban, na África do Sul, no fim deste ano, para que o fundo para o clima global, acordado em 2010, fique em em pleno funcionamento; e, em outubro, a meta é que o Comitê sobre Segurança Alimentar Mundial regulamente a compra de terras para que os pequenos produtores tenham assegurado o acesso aos recursos naturais.

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