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Novo apagão na Venezuela interrompe discurso de Maduro

Na VEJA.com: Um apagão atingiu pelo menos quinze dos 23 Estados venezuelanos nesta sexta-feira, segundo o jornal local El Universal, e interrompeu por duas vezes a transmissão ao vivo de um pronunciamento do presidente Nicolás Maduro. O blecaute teve início às 15 horas (16h30 em Brasília), por uma falha na subestação La Arenosa, em Carabobo, […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 03h35 - Publicado em 28 jun 2014, 02h42

Na VEJA.com:

Um apagão atingiu pelo menos quinze dos 23 Estados venezuelanos nesta sexta-feira, segundo o jornal local El Universal, e interrompeu por duas vezes a transmissão ao vivo de um pronunciamento do presidente Nicolás Maduro. O blecaute teve início às 15 horas (16h30 em Brasília), por uma falha na subestação La Arenosa, em Carabobo, uma das mais importantes do país. Outros centros de geração também foram afetados, interrompendo o serviço no oeste e no centro do país. A capital Caracas foi uma das atingidas, e os problemas se estenderam a Maracaibo, segunda maior cidade venezuelana, e ao polo industrial de Valencia.

Maduro discursava durante uma cerimônia de premiação jornalística quando as imagens de TV ficaram congeladas por vários segundos. Ao fundo, foi possível ouvir “parece que caiu a energia”. Pouco depois, disse que o governo investigará “a fundo” as causas do apagão. ““Vamos fazer uma investigação muito objetiva a fundo para ver se é uma falha programada, induzida, por gente enlouquecida. Sabemos que há um grupo que em quatro meses chegou a níveis de loucura e ódio muito além do normal”, disse, referindo-se à onda de protestos contra seu governo, iniciada em fevereiro, contra os altos índices de inflação e criminalidade, o desabastecimento, a falta de liberdade.

O presidente disse que uma reunião será realizada para ver quais medidas especiais devem ser tomadas para “proteger” o setor. Talvez não precisasse se preocupar em buscar respostas para o que está claro: a falta de investimento no setor sujeita a população ao problema, que é se tornou uma constante – de 2008 pra cá, foram sete ocorrências relevantes. O governo, no entanto, costuma culpar “sabotadores”. No ano passado, o governo lançou o programa Grande Missão Elétrica Venezuela, envolvendo as Forças Armadas no ‘combate’ à sabotagem.

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O país sofreu com grandes apagões em abril de 2008, abril e junho de 2011, fevereiro, setembro e dezembro de 2013, quando dezenove Estados ficaram às escuras. Em março de 2014, cinco Estados também ficaram sem energia. Nesta sexta-feira, em Caracas, pedestres perambulavam pelas ruas da cidade, já que o apagão forçou o fechamento do metrô e deixou motoristas frustrados buzinando em meio ao caos instaurado pela falta de semáforos. Extraoficialmente, 60% do país ficou sem serviço elétrico.

Em 2007, o caudilho Hugo Chávez nacionalizou setores da economia, incluindo o de energia, o que levou à deterioração dos serviços de geração e transmissão a ponto de a pouca capacidade disponível levar aos racionamentos, apesar de a capacidade instalada do país ser maior que a demanda.

Mudanças – Quando o país já enfrentava a queda de energia, Maduro ainda anunciou que vai promover uma revisão e reestruturação do governo. “Vamos dar uma sacudida completa nos mecanismos de governo para entrar em uma nova etapa de eficiência verdadeira”. O processo, afirmou, será efetivado na primeira quinzena de julho e abrangerá todos os ministérios e programas do governo.

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