Na Bolívia, Antonio Patriota alerta para aumento do narcotráfico
Há notícias que são muito mais interessantes por aquilo que não dizem. Assim é com este que segue, da France Presse. Leiam. Comento no próximo post. Em visita à Bolívia, o chanceler brasileiro Antonio Patriota expressou nesta sexta-feira sua preocupação com o aumento do narcotráfico no México e na América Central, e defendeu a cooperação […]
Há notícias que são muito mais interessantes por aquilo que não dizem. Assim é com este que segue, da France Presse. Leiam. Comento no próximo post.
Em visita à Bolívia, o chanceler brasileiro Antonio Patriota expressou nesta sexta-feira sua preocupação com o aumento do narcotráfico no México e na América Central, e defendeu a cooperação para evitar que o problema tome iguais proporções na América do Sul. “Estamos muito preocupados com a intensificação do problema [do narcotráfico] no México, na América Central e não queremos que assuma uma proporção comparável aqui na região”, afirmou durante coletiva ao lado de seu colega boliviano, David Choquehuanca.
Patriota e Choquehuanca abordaram a agenda bilateral Brasil-Bolívia, conversaram sobre uma futura reunião entre os presidentes Dilma Rousseff e Evo Morales, ainda sem data, e assinaram acordos de cooperação no campo agrícola, de saúde animal e de desenvolvimento fronteiriço. “É claro que nos preocupa a questão do narcotráfico, é uma questão que preocupa toda a comunidade internacional”, disse o ministro, que explicou que por tal motivo o Brasil tem o objetivo de cooperar com a Bolívia, terceiro produtor mundial de cocaína depois do Peru e Colômbia.
Brasil e Bolívia dividem uma fronteira comum de 3.100 quilômetros e muitos povoados nessa região são palco de fluxo de comércio de drogas e contrabando de armas e de automóveis roubados. Patriota afirmou que o Brasil “tem a intenção de desenvolver programas de cooperação bilaterais com vários dos países fronteiriços”, apesar de querer adotá-los nas Nações Unidas e na União de Nações Sul-Americanas (Unasul).