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Ministro espera “atestado” da PGR para dar entrevista em rede de grande audiência…

Ai, como são previsíveis! Vou ver se ninguém quer mer pagar alguns milhões para eu antecipar o que vão fazer os petistas. Leiam o que segue. Volto em seguida. Por Vera Rosa, no Estadão: Na expectativa de receber ainda nesta semana um atestado de “nada consta” por parte do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, o […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 11h49 - Publicado em 31 Maio 2011, 06h41

Ai, como são previsíveis! Vou ver se ninguém quer mer pagar alguns milhões para eu antecipar o que vão fazer os petistas. Leiam o que segue. Volto em seguida.

Por Vera Rosa, no Estadão:
Na expectativa de receber ainda nesta semana um atestado de “nada consta” por parte do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, já prepara uma estratégia de comunicação para explicar as denúncias que pesam contra ele. A ideia é dar uma entrevista para um canal de TV de grande audiência, em horário nobre, logo após a manifestação de Gurgel.

Palocci combinou com a presidente Dilma Rousseff que só vai romper o silêncio depois do parecer de Gurgel, previsto para quinta-feira, a fim de não melindrar o chefe do Ministério Público. Se tudo correr como o script traçado pelo Palácio do Planalto, sem a abertura de investigações, o ministro da Casa Civil pretende circunscrever a crise e as acusações de enriquecimento ilícito a mais um capítulo do que o governo chama de “conflito político”.

Recluso em seu gabinete do quarto andar do Palácio do Planalto, fumando muito, Palocci já analisa com advogados e amigos as linhas gerais de suas explicações públicas.

Há quem defenda, no governo, a ideia de que o ministro também faça um pronunciamento. Até agora, no entanto, o mais provável é que dê uma entrevista a uma emissora de televisão.

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Mesmo sem revelar o faturamento da empresa de consultoria que manteve quando era deputado nem os seus clientes, a intenção de Palocci é bater na tecla de que não feriu a ética pública, ainda que esse discurso soe apenas como frase de efeito.

Nas conversas reservadas, o ministro tem insistido no argumento de que cumpriu um período de quarentena de quatro meses quando deixou o Ministério da Fazenda, em 2006. Sob cerco político e intenso bombardeio, ele pretende exibir tranquilidade para destacar, durante a entrevista, que deu palestras remuneradas e fez análises econômicas somente após essa quarentena. Aqui

Voltei
Rede de grande audiência? Seria a Rede Vida? No dia 20, escrevi aqui, sugerindo que Palocci ainda usaria a Procuradoria a seu favor:

(…) não vai dar em nada. Aliás, eu diria que Gurgel já falou demais. Acabou se comprometendo, sem querer, claro!, com a Operação Blindagem. Virou, assim, uma espécie de “Amenizador-Geral da República”. Fez mal. Nessas coisas, o silêncio sempre é a melhor opção. Ao afirmar que não via até ali motivos para pedir qualquer investigação, parecia que dava um atestado de idoneidade ao protagonista de um caso, para dizer pouco, muito especial. Vejam bem: a gente já sabe como Palocci engordou seu patrimônio 20 vezes – isso considerando apenas os imóveis: foi com a grana da consultoria. Até esse ponto, não se sai do lugar. O busílis é que consultoria era essa e para quem. E se foi concedida a clientes diretamente relacionadas a assuntos sobre os quais ele, como deputado, legislou ou, depois, como ministro, atuou?
(…)

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