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Mercadão explícito – Novos partidos prometem verba para atrair deputados

Por Ranier Bragon e Márcio Falcão, na Folha: As negociações dos dois novos partidos políticos do Brasil para filiar cerca de 50 deputados federais envolvem a entrega a eles do comando político das siglas nos Estados e a promessa de um generoso rateio do dinheiro do Fundo Partidário, algo entre R$ 3 e R$ 3,80 […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 05h19 - Publicado em 27 set 2013, 05h21

Por Ranier Bragon e Márcio Falcão, na Folha:
As negociações dos dois novos partidos políticos do Brasil para filiar cerca de 50 deputados federais envolvem a entrega a eles do comando político das siglas nos Estados e a promessa de um generoso rateio do dinheiro do Fundo Partidário, algo entre R$ 3 e R$ 3,80 por voto recebido pelos congressistas. Solidariedade e Pros (Partido Republicano da Ordem Social), que foram chancelados na terça-feira pela Justiça Eleitoral, vão receber mais de R$ 30 milhões por ano dos cofres públicos em recursos do fundo, que é uma das principais fontes de financiamento das legendas.

“A minha proposta, e isso vai ser resolvido na quarta-feira, é que a direção nacional fique com 40% do fundo e que repasse 60% para as direções estaduais”, explica o deputado Ademir Camilo, que está deixando o PSD para assumir o comando do Pros em Minas Gerais. O valor repassado será proporcional ao número de votos obtidos em 2010 pelos deputados recém-filiados. “Estou levando 72 mil votos [para o partido], então receberia 60% [do rateio do fundo] desses 72 mil votos. Você sabe que é R$ 3,75 o valor por voto”, afirma Camilo. A mudança de sigla, caso o cálculo se confirme, renderia a ele cerca de R$ 270 mil.

Os parlamentares que negociam com os dois partidos são do chamado “baixo clero”, grupo de pouca expressão política nacional. Hoje são apenas mais um nas suas bancadas estaduais, sendo que vários estão rompidos com a direção regional. Com o ingresso no Solidariedade e no Pros, vão assumir o comando regional da legenda, o que lhes dará o direito de controlar não só o dinheiro do fundo partidário como a propaganda partidária na TV, outro mecanismo essencial à sobrevivência política dos parlamentares. O fundo partidário é usado para manter a infraestrutura das siglas e para vitaminar campanhas eleitorais.
(…)


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