Marina diz que Presidência não é propriedade de partido e promete fim da reeleição
Por Eduardo Gonçalves, na VEJA.com. Volto no próximo post. A candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, evitou falar nesta sexta-feira sobre a possibilidade de, se eleita, deixar o PSB para retomar o projeto de viabilizar sua Rede Sustentabilidade na Justiça Eleitoral. Questionada se assumiria o compromisso de permanecer na sigla durante um eventual […]
Por Eduardo Gonçalves, na VEJA.com. Volto no próximo post.
A candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, evitou falar nesta sexta-feira sobre a possibilidade de, se eleita, deixar o PSB para retomar o projeto de viabilizar sua Rede Sustentabilidade na Justiça Eleitoral. Questionada se assumiria o compromisso de permanecer na sigla durante um eventual primeiro mandato, Marina desconversou: “Eu me comprometo a governar o Brasil, nós não devemos tratar o presidente como propriedade de um partido. A sociedade está dizendo que quer se apropriar da política. E as lideranças políticas precisam entender que o Estado não é o partido, e o Estado não é o governo”. Ela também fez questão de afirmar que, se chegar ao Palácio do Planalto, trabalhará pelo fim da reeleição.
Marina voltou a tentar desvencilhar-se da crise que levou à saída de Carlos Siqueira da coordenação da campanha – agora a cargo da deputada Luiza Erundina. “A dinâmica da campanha vai continuar a mesma porque o PSB mantém a titularidade em todas as coordenações. Não vamos mudar o organograma. A mudança foi feita pelo PSB e continua com o PSB. O meu compromisso foi de manter todas as pessoas que estavam e colocar as pessoas que eu achava mais adequadas na coordenação adjunta”, disse. Como já havia dito, Marina afirmou que não irá subir em palanques estaduais nos quais o PSB se aliou ao PT ou ao PSDB, como é o caso de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina. “As alianças serão mantidas do jeito que foram feitas pelo Eduardo Campos. Eu não vou aos palanque que já não estava indo”, disse.