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Maduro, o papel higiênico, as ameaças, as mentiras e a verdade dos números

Escrevi certa feita que Hugo Chávez ainda terminaria pendurado de cabeça pra baixo, em praça pública, como um Mussolini bolivariano. Outro destino o colheu primeiro. Talvez seja Nicolás Maduro a cumprir a predição. A parvoíce agressiva deste senhor impressiona. Na quarta-feira, ele afirmou que o governo tinha a lista, com os respectivos números de documentos, […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 06h13 - Publicado em 18 Maio 2013, 08h17

Escrevi certa feita que Hugo Chávez ainda terminaria pendurado de cabeça pra baixo, em praça pública, como um Mussolini bolivariano. Outro destino o colheu primeiro. Talvez seja Nicolás Maduro a cumprir a predição. A parvoíce agressiva deste senhor impressiona. Na quarta-feira, ele afirmou que o governo tinha a lista, com os respectivos números de documentos, de 900 mil pessoas que não tinham comparecido para votar. Se falou a verdade, péssimo. Se mentiu, péssimo também. É claro que se trata de uma tentativa de intimidar a população. A economia venezuelana está em frangalhos. Falta tudo nas gôndolas dos supermercados. A última medida estrepitosa de Maduro foi determinar a importação de papel higiênico. A falta de produtos de higiene é um clássico dos regimes ditos socialistas. Isso deve querer dizer alguma coisa. Em Cuba, por exemplo, a população se vira com o jornal Granma mesmo… É também uma forma de responder ao jornalismo oficial anti-higiênico, dando em troca o que ele merece…

O regime bolivariano começou a se desconstituir. E a quase derrota de Maduro nas eleições o evidenciou. Na quinta, ao entregar um lote de casas populares, um programa lançado em 2011 por Hugo Chávez, o presidente anunciou que o governo começará a cobrar pelas moradias. “Como vamos sustentar o gasto e os investimentos nas moradias dos próximos anos? Faremos mágica?” Pois é… A pergunta tem de ser feita ao regime que ele lidera.

O patético presidente venezuelano teve ainda uma outra grande ideia, conforme informa VEJA.com. Leiam trecho. Volto em seguida.
*
Na semana em que foi concluída a venda da Globovisión, último canal crítico ao governo venezuelano, o presidente Nicolás Maduro confirmou que vai se encontrar com donos de outros dois canais privados de televisão para orientá-los a fazer mudança na grade de entretenimento. O herdeiro político de Chávez quer acabar com o que ele diz ser “antivalores do capitalismo” transmitidos pelos veículos de comunicação.

“Já chega de narconovelas e de séries de televisão que promovem o uso de drogas, o culto às armas. Por que as novelas têm de promover a deslealdade, a traição, o narcotráfico, a violência, a cultura das armas, a vingança?”, defendeu Maduro. Na segunda-feira, ele afirmou que vai propor a criação de uma televisão “muito diferente” da que é feita hoje na Venezuela, em reunião com Omar Camaro e Gustavo Cisneros, proprietários da Televen e da Venevisión, respectivamente.
(…)
Voltei
Pois é… A Venezuela é hoje um dos países mais violentos do mundo, obra inequívoca do “Socialismo do Século 21” de Chávez — e, agora, de Maduro. Atenção! Houve no ano passado 21.692 assassinatos no país, segundo o Observatório Venezuelano da Violência. O país tem 29 milhões de habitantes. Isso significa, meus caros, uma taxa de 75 homicídios por 100 mil. Só para que vocês comparem: a do Brasil, que já é uma carnificina, é de 26 por 100 mil. Mata-se três vezes mais no paraíso chavista. Em Caracas, a taxa é superior a 100 — para comparação: em São Paulo, é de 11 por 100 mil!!! Maduro já sabe como responder ao problema: dará fim às telenovelas!

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Mas os venezuelanos não sabem de nada. Quem realmente sabe o que se passa por lá é este homem:

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=IVhrfHJYzi8%5D

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