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Líbia – Mais flagrantes da civilidade dos ex-rebeldes, agora governo: expropriações, saques, expulsões…

Por Andrei Netto, no Estadão Cidades pró e contra Kadafi acertam contas após guerras civil Separadas por 250 quilômetros, as cidades de Misrata e Sirte começam a viver o acerto de contas pós-guerra civil. Parcialmente destruída ao longo de três meses de cerco e bombardeios do regime, a primeira celebra a vitória dos rebeldes no […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 10h22 - Publicado em 26 out 2011, 05h27

Por Andrei Netto, no Estadão

Cidades pró e contra Kadafi acertam contas após guerras civil

Separadas por 250 quilômetros, as cidades de Misrata e Sirte começam a viver o acerto de contas pós-guerra civil. Parcialmente destruída ao longo de três meses de cerco e bombardeios do regime, a primeira celebra a vitória dos rebeldes no confronto com as tropas leais a Muamar Kadafi. Fiel ao ditador até o fim, a segunda é agora a nova cidade mártir da Líbia, completamente arrasada pelo ataque dos insurgentes.

Em meio ao conflito, moradores que deixaram as duas cidades vivem o drama de um pós-guerra civil marcado pela vingança dos rebeldes. Em ambas, os habitantes que fugiram do conflito agora enfrentam o menosprezo ou a dor de perder tudo. Em Misrata, a cidade rebelde mais bombardeada pelo antigo regime, sofreu com estupros em massa — mais de 1,2 mil mulheres teriam sido vítimas de soldados e mercenários contratados pelo coronel. Placas escritas em árabe estão instaladas nos postos de controle: “Se você deixou Misrata, não tem o direito de retornar”.

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O Estado apurou que a sentença informal vem sendo executada à risca com a conivência do Conselho Nacional de Transição (CNT) da região. Nos bairros de Gasser Ahmed, Gueran e Al-Jazira, centenas de casas de famílias que fugiram durante o conflito foram ocupadas, expropriadas ou saqueadas.

Quem retorna e tem a chance de encontrar sua residência ainda desocupada corre o risco de ter a família agredida e expulsa. “É uma situação muito injusta, pois as pessoas tinham o direito de deixar a cidade durante a revolução”, diz um jovem engenheiro e morador de Misrata, cujo melhor amigo foi expulso ao retornar. Ele não pode ser identificado porque quem diverge da decisão, segundo ele, sofre ameaças. “Ainda não podemos falar sobre o assunto em público, pelo menos até as eleições e a escolha de um governo livre”, diz.
(…)

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