Um dos ativos que tinha o PMDB no confronto com o PT era, como chamarei?, a unidade na diversidade, né? Os petistas, mesmo na sua derrocada, perceberam isso e conseguiram pôr o aparelho de estado a serviço da sedução de alguns patriotas. E contaram para isso com tipos como Leonardo Picciani, cuja moralidade é de tal sorte robusta que consegue trair até Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Casa. Não sei se vocês atentam para a sabor picante da coisa.

A uma semana da eleição para a liderança do PMDB na Câmara, os dois lados da disputa intensificaram a troca de farpas. Primeiro, o grupo do governista Leonardo Picciani (RJ) fez circular na imprensa a informação de que iria procurar o outro candidato, Hugo Motta (PB), para propor uma “saída honrosa” do pleito, contando com a derrota do paraibano.

Na manhã desta quinta, os aliados de Motta convocaram uma coletiva para desmentir a declaração. Segundo o deputado Lúcio Vieira Lima, do PMDB da Bahia, “Picciani quer ganhar a eleição no factoide”, e a tal “saída honrosa” é uma “piada”. Vieira Lima também acusou o governo de interferir na disputa citando, além da presidente Dilma Rousseff, aliados de Picciani como o prefeito do Rio, Eduardo Paes, e o governador fluminense, Luiz Fernando Pezão. Para o parlamentar, piada mesmo vai ser Picciani perder a eleição com todo esse apoio.

Pois é… Nessa toada, os peemedebistas ainda acabam demonstrando que a melhor saída para o país passa pelo TSE, não é mesmo?

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