Kátia Abreu recebe título de Doutora Honoris Causa da Academia Brasileira de Filosofia
Participei na segunda-feira, como viram, da 3º edição do Libertas XXI – Liberdade e Democracia no Novo Século, que ocorreu em Palmas, Tocantins. Foram 11 conferências ao todo, ao longo de dois dias — o evento, promovido pela Academia Brasileira de Filosofia (ABF), terminou ontem. Na abertura, a senadora Kátia Abreu (PSD-TO) foi homenageada com o […]
Participei na segunda-feira, como viram, da 3º edição do Libertas XXI – Liberdade e Democracia no Novo Século, que ocorreu em Palmas, Tocantins. Foram 11 conferências ao todo, ao longo de dois dias — o evento, promovido pela Academia Brasileira de Filosofia (ABF), terminou ontem. Na abertura, a senadora Kátia Abreu (PSD-TO) foi homenageada com o título de Doutora Honoris Causa da ABF, com saudação do acadêmico e professor Ives Gandra Martins, que também fez a conferência magna, de abertura. Na saudação a Kátia, Ives Gandra lembrou o empenho da senadora na defesa das liberdades individuais e destacou o seu papel também como líder de um setor da economia que há muitos anos responde pela estabilidade da economia brasileira. Na sua conferência, Gandra repudiou as ideologias totalizantes, que tentam aprisionar os cidadãos e disse sonhar com o país em que os políticos chamem o povo de “Vossa Excelência”, não o contrário.
A mim coube falar sobre a liberdade de imprensa como fiadora da democracia. Em síntese, afirmei que o julgamento do mensalão, que estava em curso enquanto eu falava, era, sim, fruto do trabalho da imprensa. Não porque o jornalismo havia inventado o escândalo, como muitas vezes sugeriu Lula, mas porque ele o havia reportado, cumprindo o seu dever. Golpismo não é denunciar os malfeitos do governo, mas tentar censurar a imprensa, como o lulo-petismo tentou fazer. Disse ainda que uma das funções da imprensa é, sim, “falar mal” dos governos — vale dizer: apontar os problemas. O trabalho de “falar bem” é das assessorias.
Abaixo, a programação dos dois dias de seminário.