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Isso é que é jornalismo fino! EBC, que cuida da ex-Lula News, atribui a ministro do TCU o que ele nunca disse!

Vamos atualizar a notícia. A Empresa Brasileira de Comunicação, que cuida da TV Brasil — antiga Lula News, atual Dilma News — não sabe atrair o telespectador. Já sabemos disso. Segundo um relatório preliminar do TCU, a TV Brasil já aprendeu a fraudar licitação, o que teria beneficiado o filho de Franklin Martins, ex-chefão do […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 12h37 - Publicado em 10 mar 2011, 20h47

Vamos atualizar a notícia. A Empresa Brasileira de Comunicação, que cuida da TV Brasil — antiga Lula News, atual Dilma News — não sabe atrair o telespectador. Já sabemos disso. Segundo um relatório preliminar do TCU, a TV Brasil já aprendeu a fraudar licitação, o que teria beneficiado o filho de Franklin Martins, ex-chefão do pedaço.  Sabemos disso também. Agora, a empresa se dedica à tarefa de atribuir a terceiros o que estes não disseram. Leiam o que informa Leandro Colon no Estadão Online. É um espanto! Franklin dizia querer uma TV pública forte para que ela, entre outras coisas, servisse de referência de bom jornalismo. É, dá para perceber…

Ministro do TCU desmente nota da EBC

O ministro Ubiratan Aguiar, do Tribunal de Contas da União (TCU), desmentiu nesta quinta-feira, 10, nota oficial da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Em nota, a EBC informou que Aguiar “desmentiu” e “contestou” a reportagem do Estado revelando que auditoria do tribunal identificou fraudes numa licitação de R$ 6,2 milhões da TV Brasil. Procurado pelo jornal, o ministro disse que, em nenhum momento, quis “desmentir” ou “contestar” o conteúdo da matéria. Apenas informou à EBC que o processo está em fase de análise, conforme já havia relatado a reportagem.

O ministro informou ao Estado, por meio da assessoria de imprensa do TCU, que nem teve acesso aos autos do processo, que está em fase de instrução técnica. Segundo o TCU, Aguiar “ainda não examinou as informações obtidas pela auditoria, não podendo se posicionar a respeito”. “O ministro ainda não examinou o processo, não tem como desmentir ou confirmar as informações da matéria”, diz a assessoria.

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Entre essas “informações” citada por Aguiar está a auditoria revelada pelo Estado, realizada pela Secretaria de Fiscalização de Tecnologia da Informação (Sefti) do TCU, de 23 páginas, que foi anexada ao processo no último dia 20 de janeiro. É, até agora, o principal elemento de investigação do tribunal.

A auditoria aponta uma série de irregularidades, inclusive uso de documento falso e favorecimento, na licitação que contratou por R$ 6,2 milhões a Tecnet Comércio e Serviços Ltda. Cláudio Martins, filho do ex-ministro da Comunicação Social Franklin Martins, é funcionário da empresa. Segundo o TCU, a Tecnet não poderia disputar a licitação, nem a EBC deveria ter aceitado a sua participação.

O resultado da auditoria, elaborado após a EBC ser ouvida, aponta, entre outras coisas, que a Tecnet falsificou um atestado para comprovar que atendia aos requisitos da concorrência. “A declaração apresentada pela empresa Tecnet acerca do integral atendimento de seu sistema aos requisitos especificados no termo de referência do Pregão 85/2009 é falsa”, diz o relatório.

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