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Inflação é a maior em quase seis anos

Por Pedro Soares, na Folha: Índice oficial de inflação, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) continuou a sofrer pressão de alimentos e se acelerou de 0,75% em outubro para 0,83% em novembro -maior índice desde abril de 2005, segundo o IBGE. No ano, já acumula alta de 5,25% até novembro, variação superior à […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 13h24 - Publicado em 9 dez 2010, 06h29

Por Pedro Soares, na Folha:
Índice oficial de inflação, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) continuou a sofrer pressão de alimentos e se acelerou de 0,75% em outubro para 0,83% em novembro -maior índice desde abril de 2005, segundo o IBGE. No ano, já acumula alta de 5,25% até novembro, variação superior à inflação de 2009 (4,31%) e quase um ponto percentual maior que o centro da meta -de 4,5%, com intervalo de dois pontos. Consumo em alta graças à expansão da renda principalmente das classes mais baixas no Brasil e nos demais emergentes e menor oferta de trigo, derivados, outras commodities (soja e milho) e carnes explicam a pressão dos alimentos. O grupo registra aumento de 8,95% de janeiro a novembro -pouco abaixo do triplo da taxa de 2009 (3,18%).

Em novembro, o avanço dos alimentos foi de 2,22%, maior marca desde dezembro de 2002. Diante desse cenário e com a resistência dos preços dos serviços, analistas acreditam em nova rodada de elevação dos juros já nos três primeiros meses do governo Dilma Rousseff. “A Fazenda e o BC acham que só o ajuste fiscal será suficiente para segurar a inflação, mas há um choque de oferta ainda em curso e uma pressão de serviços, estes mais sensíveis ao aumento da renda”, diz Jean Barbosa, economista da LCA.

Neste ano, o grupo alimentação ditou a inflação. “Quando eles subiram no começo do ano, o IPCA foi junto. Depois, ambos arrefeceram, mas o índice voltou a subir com a retomada dos alimentos em setembro”, disse Eulina Nunes dos Santos, coordenadora do IBGE. Somente a carne subiu 26,79% no ano. Foi o item de maior peso na inflação até novembro, seguido por empregado doméstico, refeição fora de casa e colégios.

Para Laura Haralyi, analista do Itaú Unibanco, o cenário para 2011 “ainda preocupa”. Os serviços, diz, vão se manter pressionados por conta do aluguel e da demanda por educação privada. Já os preços dos alimentos, diz, tendem a perder força, o que já ocorre no atacado. Nesse contexto, o Itaú Unibanco prevê juros maiores já em janeiro. O BC, estima Haralyi, vai elevar a taxa em 1,5 ponto percentual nas três primeiras reuniões do Copom de 2011.

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