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Herança maldita de Lula-Dilma para Dilma 1 – Presidente decide adiar também compra de navios; falta grana!

Por Valdo Cruz e Igor Gielow, na Folha: Depois da compra de caças da FAB, agora é a vez de um grande programa da Marinha entrar em reavaliação pelo governo Dilma Rousseff por conta da situação fiscal do país. Trata-se da aquisição de 11 navios para patrulha oceânica, um negócio estimado em R$ 10 bilhões. […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 13h04 - Publicado em 24 jan 2011, 06h41

Por Valdo Cruz e Igor Gielow, na Folha:
Depois da compra de caças da FAB, agora é a vez de um grande programa da Marinha entrar em reavaliação pelo governo Dilma Rousseff por conta da situação fiscal do país. Trata-se da aquisição de 11 navios para patrulha oceânica, um negócio estimado em R$ 10 bilhões. Dilma pediu para reavaliar o programa, que vinha sendo tocado pelos almirantes desde o meio do ano passado. São cinco navios-patrulha oceânica de 1.800 toneladas, mais cinco fragatas de escolta e um navio de apoio logístico. No foco, a proteção das áreas do pré-sal.

Conforme a Folha adiantou na semana passada, Dilma pediu para deixar gastos com a compra de pelo menos R$ 10 bilhões em caças pela Aeronáutica para 2012. Ela está preocupada com a sinalização de mais gastos em momento de contenção de despesas, e na questão de imagem -tal anúncio logo após a mortandade no Rio poderia soar mal.
Assim, Nelson Jobim passa pelo segundo revés seguido após ficar na Defesa. Parte de seu sucesso como ministro, efetivamente o primeiro a ter poder político sobre as Forças em 11 anos de pasta, passa pela “entrega” das promessas aos militares.

As duas decisões, segundo assessores de Dilma, não significam perda de prestígio de Jobim no Planalto. A presidente avalia como fundamental o trabalho do ministro, mas acredita que, neste momento, é preciso reavaliar todo tipo de gasto. Não há dúvidas, por exemplo, sobre a necessidade dos navios no futuro próximo. Mas havia dúvidas sobre a rapidez do processo, que já estava em fase de avaliação final pela Marinha. Nos bastidores, franceses reclamaram que o processo favorecia os italianos porque, além dos navios de patrulha, foram incluídos no pacote barcos auxiliares que eles não previam construir.

Inicialmente, a empresa francesa DCNS só oferecia fragatas, na esperança de fazer parte do maior do acordo militar Brasil-França de 2009, que comprou mais de R$ 20 bilhões em submarinos e helicópteros. O problema é que com a questão do terrorista Cesare Battisti, que Lula recomendou ficar no Brasil no último dia de seu governo, o Parlamento italiano retaliou negando-se a ratificar um acordo militar que permitiria a transferência tecnológica desejada para os navios, essencial para o negócio. O acordo deve acabar saindo, mas por ora os italianos estão desabilitados.

Ainda assim, na Marinha há resistência à entrada dos franceses, que já têm suculentos pedaços do mercado militar naval brasileiro. No acordo Brasília-Paris, toda a frota submarina futura do Brasil será de origem da mesma DCNS, um acerto de cerca de R$ 20 bilhões. Aumentam as chances de britânicos, com um produto consagrado, e alemães, com a experiência de intercâmbio tecnológico com a Marinha. Aqui

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