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Haver 11 candidatos da base é evidência de que governo não interferiu

E continua não interferindo, a não ser para deixar claro que Castro é o candidato do PT, não do PMDB

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 30 jul 2020, 22h17 - Publicado em 13 jul 2016, 17h50

O que significa haver 11 candidatos da base do governo à presidência da Câmara? Ora, fica claro que o governo, de fato, não interferiu em favor desse ou daquele. Também há um custo nisso? É claro que sim! Não há operação — ou não operação — sem passivo. Mas podem acreditar que ter escolhido um nome teria sido muito pior.

Dados os três nomes considerados viáveis, um só não seria bom para o governo por motivos óbvios: Marcelo Castro (PMDB-PI). Ainda que seja um candidato do partido ao qual pertence o presidente, todos sabem que está na empreitada a mando do PT.

Rodrigo Maia é um bom nome para o governo? É. Vem de um núcleo do governismo que é mais ideológico — e, portanto, menos instável. Mas a vantagem também pode ser um problema: diminui a interlocução com o chamado Centrão, que reúne 217 deputados. E se faz sobre Rosso um raciocínio espelhado: a interlocução está garantida, mas sempre se estará lidando com um grupo sujeito a trovoadas.

Maia também pode estar ligado a uma mirada de mais longo prazo. O PSDB, por exemplo, não lançou candidato agora na esperança de que, em 2017, possa ter um nome que conte com o apoio do governo — ou, ao menos, com a isenção.

Ah, sim: o Planalto continua a não interferir, a não ser para deixar claro, nos bastidores, que Castro não pode vencer.

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