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Haddad recorre sem sucesso à Justiça para tentar esconder que tem o apoio de Dirceu e Maluf; diz que ser associado aos dois é… “degradante”!

O candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, pelo visto, quer disputar o cargo com o apoio de José Dirceu e Paulo Maluf, mas pretende esconder isso do eleitor. O primeiro fez parte do grupo que montou o comando de sua campanha. O outro pertence à coligação e certamente terá uma fatia de poder […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 07h50 - Publicado em 19 set 2012, 06h57

O candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, pelo visto, quer disputar o cargo com o apoio de José Dirceu e Paulo Maluf, mas pretende esconder isso do eleitor. O primeiro fez parte do grupo que montou o comando de sua campanha. O outro pertence à coligação e certamente terá uma fatia de poder caso o petista vença. Sabem o que é mais curioso? Haddad também acha esses apoios… “degradantes”. Leiam o que informa Daniela Lima, na Folha

A campanha de Fernando Haddad (PT), candidato à Prefeitura de São Paulo, declarou à Justiça Eleitoral ser “manifestamente degradante” para ele ser associado aos colegas de partido José Dirceu e Delúbio Soares e ao deputado federal Paulo Maluf (PP), que integra sua chapa. Dirceu e Delúbio encabeçam a lista de réus políticos do processo do mensalão. Maluf responde a ações por desvio de recursos públicos.

A declaração foi feita para justificar ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral) um pedido para que a corte proibisse a exibição de uma propaganda produzida pela campanha de José Serra (PSDB), seu rival. A peça tucana vincula o petista aos três personagens. Nela, Haddad aparece ao lado de fotos de Dirceu, Delúbio e Maluf. “Sabe o que acontece quando você vota no PT? Você vota, ele volta”, repete o narrador a cada personagem exibido.

“A publicidade é manifestamente degradante porque promove uma indevida associação entre Fernando Haddad e pessoas envolvidas em processos criminais e ações de improbidade administrativa”, afirmam os advogados do petista, Hélio Silveira e Marcelo Andrade. Na ação, a campanha ressalta que Haddad não é réu do mensalão.

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“Haddad não é réu naquela ação penal originária do Supremo. (…) Não pode por isso ter sua imagem conspurcada por episódios que são totalmente estranhos à sua esfera de responsabilidade.” O texto diz ainda que “sempre que teve poder de nomeação”, quando era ministro, Haddad “nunca nomeou Delúbio, Maluf ou Dirceu”.
(…)
A Justiça negou o pedido do PT. O juiz Manoel Luiz Ribeiro afirma que “não se há que falar em degradação e ridicularização quando se estabelece a ligação entre o candidato e outros filiados a seu partido ou a partido coligado, ligação esta de conhecimento público e notório”.

“Da mesma forma que um candidato pode ser beneficiado pelo apoio de correligionários bem avaliados pela população, pode ele ser prejudicado pela associação feita a políticos não tão bem avaliados”, conclui o juiz.
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