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Gurgel diz que está sendo atacado porque há gente com “medo do julgamento do mensalão”

Por Laryssa Borges, na VEJA Online: Acuado por parlamentares governistas, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, atribuiu nesta quarta-feira as críticas que o Ministério Público vem recebendo de integrantes da CPI do Cachoeira ao “medo do julgamento do mensalão” — o maior escândalo do governo Lula, que deve entrar em pauta este ano no Supremo […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 08h54 - Publicado em 9 Maio 2012, 21h05

Por Laryssa Borges, na VEJA Online:

Acuado por parlamentares governistas, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, atribuiu nesta quarta-feira as críticas que o Ministério Público vem recebendo de integrantes da CPI do Cachoeira ao “medo do julgamento do mensalão” — o maior escândalo do governo Lula, que deve entrar em pauta este ano no Supremo Tribunal Federal (STF). Chefe do Ministério Público, Gurgel será o acusador contra os 38 réus suspeitos de receber propina em troca de apoio político no Congresso Nacional.

Entre integrantes da CPI do Cachoeira, o procurador-geral é pressionado a esclarecer as investigações das operações Vegas e Monte Carlo, da Polícia Federal (PF), e explicar por que demorou cerca de três anos para levar as suspeitas contra o senador Demóstenes Torres (sem partido -GO) ao Supremo. Ao encaminhar suas manifestações à corte, Gurgel considerou haver indícios de que Demóstenes praticou os crimes de corrupção passiva, prevaricação e advocacia administrativa.

“Constatou-se que o senador Demóstenes Torres mantém estreitos vínculos com Carlos Cachoeira de natureza pessoal e também de natureza profissional. O conteúdo das conversas revela graves indícios de que o parlamentar valia-se do seu cargo para viabilizar interesses econômicos comuns de Carlos Cachoeira. Os vínculos (…) extrapolam em muito os limites éticos exigíveis na atuação parlamentar, adentrando a seara penal”, disse Gurgel em sua manifestação ao STF.

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Denúncia
Nesta quarta, ao responder às críticas da CPI do Cachoeira, o PGR também saiu em defesa de sua estratégia de não denunciar, em um primeiro momento, o senador Demóstenes Torres. Para ele, uma denúncia prematura ao STF poderia não ter dado todos os detalhes do envolvimento do senador no esquema comandado pelo contraventor Carlinhos Cachoeira.

Mesmo com a pressão dos parlamentares da comissão de inquérito, Roberto Gurgel voltou a afirmar que não poderá prestar um eventual depoimento à CPI. O argumento é de que se tiver de explicar à CPI – e, portanto, fora dos autos – detalhes da investigação e a eventual participação de Demóstenes no esquema, por exemplo, seu papel como investigador poderá ficar prejudicado e ele estará impedido de futuramente oferecer denúncia sobre os desdobramentos das operações policiais.

De acordo com Gurgel, sob os mesmos argumentos já utilizados por ele, a subprocuradora-geral da República Cláudia Marques Sampaio também não deve comparecer à CPI para esclarecimentos. No primeiro depoimento da CPI, tomado do delegado da Polícia Federal Raul Alexandre Maques Souza, parlamentares atribuíram a ela a decisão de paralisar as investigações da operação Vegas, ainda que, para eles, houvesse indícios que pudessem comprometer agentes políticos.

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