GOVERNO VAI RECUAR TAMBÉM NA QUESTÃO DO ABORTO. OU: VANNUCHI, UM PTERODÁCTILO PASSEIA NA CAMPUS PARTY
Paulo Vannuchi, ex-militante de uma organização assassina e terrorista chamada ALN (Ação libertadora Nacional), é secretário de Direitos Humanos, como vocês sabem. Hoje, ele foi à tal Campus Party, esses gracejos modernosos que servem para demonstrar que até um pterodáctilo ideológico como Vannuchi pode se passar por homem contemporâneo… Mas vamos ao que tem importância. […]
Paulo Vannuchi, ex-militante de uma organização assassina e terrorista chamada ALN (Ação libertadora Nacional), é secretário de Direitos Humanos, como vocês sabem. Hoje, ele foi à tal Campus Party, esses gracejos modernosos que servem para demonstrar que até um pterodáctilo ideológico como Vannuchi pode se passar por homem contemporâneo… Mas vamos ao que tem importância.
O valente anunciou que a defesa da legalização do aborto, contida naquele suposto Programa Nacional de Direitos Humanos, vai ser revista. Disse ter sido um erro a incoporação da proposta ao texto: “Vamos levar a discussão à CNBB e ao Congresso para corrigirmos esse item”. É mesmo??? Vannuchi não está convicto de que matar fetos há de ser um direito que assiste os humanos? Que senhor confuso!!!
Ele participou de um debate chamado “Direitos Humanos e Sociedade em Rede”. E fez o que este governo mais gosta de fazer: atacar a imprensa. Referindo-se ao tal programa, choramingou: “Os jornalistas ainda não pararam com o linchamento político, que sobreviveu e vencerá o debate. As comparações com o plano de FHC são ridículas.”
Epa!!! Eu disse que as comparações eram ridículas. Mas elas foram feitas justamente por jornalistas alinhados com o PT. Para Vannuchi, a Comissão da Verdade vai “jogar luzes sobre o período ditatorial”. Boa! Eu estou doido para perguntar a Vannuchi quais itens do manual de terrorismo de Carlos Marighella, seu chefe, ele seguiu: matou soldados? Atacou hospitais? Depredou obras de infra-estrutura? Levou pânico às cidades? Quero luzes na atuação de Vannuchi. Quero saber qual era o seu papel naquela organização humanitária chamada ALN.
Quanto à questão do direito à propriedade no caso de invasões de terra, ele afirmou que a proposta busca impedir conflitos que resultem em morte, “como a de Chico Mendes”. A ignorância de quem ouve isso é doce, e a má-fé de quem fala é azeda, como sempre. A morte de Chico Mendes nada tem a ver com a moderna indústria de invasões de terra. E um programa de direitos humanos há de impedir a morte de invasores e invadidos, não? E de impedir o banditismo que destrói laboratórios, plantações e infra-estrutura das propriedades rurais. E isso se faz com a aplicação da Constituição e das leis, que não podem ser cassadas por um suposto Programa de Direitos Humanos.
De todo modo, vão contando aí:
– Vannuchi e Dilma já foram derrotados na questão militar;
– Vannuhci e Dilma já foram derrotados na questão do aborto;
– falta agora derrotá-los nas questões relativas ao fim da propriedade privada e da censura à imprensa, que resistem no tal programa.
E cada uma dessas derrotas significa a vitória da democracia. É isto: sempre que Vannuchi e Dilma perdem, o Brasil ganha.