“Golpe militar do bem” se consolida, e Mubarak renuncia; vice também sai
Hosni Mubarak já era! Renunciou ao poder, embora já não mandasse mais nada. Desde ontem estava claro, como afirmei aqui, que o golpe militar — ou autogolpe, já que sempre foi um regime conduzido por militares — havia sido dado. Buscava-se uma maneira de pôr para fora o homem que personificava o poder. As últimas […]
Hosni Mubarak já era! Renunciou ao poder, embora já não mandasse mais nada. Desde ontem estava claro, como afirmei aqui, que o golpe militar — ou autogolpe, já que sempre foi um regime conduzido por militares — havia sido dado. Buscava-se uma maneira de pôr para fora o homem que personificava o poder.
As últimas informações dão conta de que o “povo da praça” levou até mais do que pretendia. Omar Suleiman, o vice, também teria renunciado. Era ele que tentava a saída negociada em nome do governo.
Um comunicado da alta cúpula militar nesta sexta deixou claro que as Forças Armadas estão no comando do processo. Chamaram para si a supervisão da transição e do processo de reformas.
O “golpe militar do bem” se consolidou.