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Financiamento de campanha: viva a divergência, abaixo a picaretagem!

A divergência de ideias, obviamente, é saudável. Mas a burrice tem de ser chamada de burrice, ou logo a inteligência não será reconhecida como tal, entendem? O Supremo começou a votar a ADI que quer que seja declarada inconstitucional a doação de empresas e de pessoas físicas às campanhas eleitorais. Ora, se a fonte não […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 04h49 - Publicado em 11 dez 2013, 16h28

A divergência de ideias, obviamente, é saudável. Mas a burrice tem de ser chamada de burrice, ou logo a inteligência não será reconhecida como tal, entendem? O Supremo começou a votar a ADI que quer que seja declarada inconstitucional a doação de empresas e de pessoas físicas às campanhas eleitorais. Ora, se a fonte não puder ser essa, isso corresponde a aprovar o financiamento público de campanha. Logo, a OAB quer garantir pela via judicial o que não consegue pela via congressual.

Adivinhem quem está empenhado num projeto para o financiamento publico? O PT, é claro! Logo, OAB e PT estão jogando em dobradinha. Um atua no Judiciário; o outro, no Congresso.

Acabo de ouvir numa das sustentações orais que o custo para eleger um deputado chega a um monte de milhões. Pois é… O que o financiamento privado tem a ver com isso? Se o dinheiro for público, o preço vai cair? ISSO É UMA PICARETAGEM! É UM ARGUMENTO ESTÚPIDO. Resultado: o custo seria o mesmo e isso implicaria o aumento do caixa dois em campanhas.

Mais: se o dinheiro for público, deixo claro num longo texto nesta manhã, os maiores partidos — PT e PMDB — é que serão beneficiados. Seja qual for o critério, tamanho de bancada ou número de votos na eleição anterior, quem está no poder se beneficia.

Querem baratear campanha? Instituam o voto distrital, de modo que cada partido defina quem é o candidato no distrito x e pronto. A campanha será feita ali. Disciplinem ainda o horário eleitoral gratuito — se é que tem de haver: câmera, luz, gogó e nada mais. Quem for mais convincente que se estabeleça. Os marqueteiros vão se preocupar e ganhar menos, mas será melhor para o Brasil.

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