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Fala um saqueador – “A Dilma foi contra a ditadura. Foi presa. Procura lá na ficha dela os roubos que ela fez. Por que a gente não pode fazer isso?”

Muito interessante uma reportagem de Artur Rodrigues no Estadão, que vem acompanhada de um vídeo. É matéria para bastante reflexão. Manifestantes que participaram de invasão da Prefeitura na noite de terça-feira prometem mais quebra-quebra nas próximas manifestações. Um estudante de 18 anos, que estava entre os que atiravam pedras no Edifício Matarazzo, afirma que esse […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 05h58 - Publicado em 19 jun 2013, 18h54

Muito interessante uma reportagem de Artur Rodrigues no Estadão, que vem acompanhada de um vídeo. É matéria para bastante reflexão.

Manifestantes que participaram de invasão da Prefeitura na noite de terça-feira prometem mais quebra-quebra nas próximas manifestações. Um estudante de 18 anos, que estava entre os que atiravam pedras no Edifício Matarazzo, afirma que esse é o único jeito de ser ouvido. “Se não ouvir a gente, se não prestar atenção na gente, vai ter muito mais”, disse.

“A Dilma foi contra a ditadura. Foi presa. Procura lá na ficha dela os roubos que ela fez. Por que a gente não pode fazer isso?”, disse. De acordo com ele, a tarifa é apenas a “faísca” de tudo que vem acontecendo. Entre os partidários do quebra-quebra como instrumento político, há punks e pichadores, entre outros grupos. Os gritos de guerra deles são “Sem moralismo, sem moralismo” e “Se não quebrar não vai rolar”.

Um grupo maior e menos agressivo, porém, se arrisca para tentar conter a depredação. O corretor de imóveis Gustavo Klis, de 26 anos, foi agredido para impedir que a bandeira do Brasil fosse queimada, como aconteceu com as da cidade e do Estado de São Paulo. “Nós estivemos seis atos defendendo essa bandeira. É uma hipocrisia queimá-la agora”, afirma.

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Vestido de Super-homem, o artista plástico William Steadille, de 18 anos, fez parte de uma corrente humana para impedir que a porta dos fundos da Prefeitura fosse arrombada com um poste. “Não é de violência que o Brasil precisa. É de voz, de um grito. Isso não é um grito, é uma lesão”, ele afirma.

Até o empresário Oscar Maroni, dono da boate Bahamas, foi até o local para dar apoio ao grupo que tentava invadir o prédio do Executivo municipal. “Isso aqui é o novo povo deixando de agir como gado”, disse.

Um vendedor de churrasco não se importou com o fato de a Tropa de Choque e manifestantes estarem prestes a entrar em confronto. “Não penso nada disso. Mas já vendi vários churrascos”, disse, pouco antes de ter de se retirar devido às bombas de gás jogadas pelos policiais.

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