Este blog nunca incomodou tanto. Mas por quê?
Este blog nunca incomodou tanto. Mas por quê? – Se sou mesmo “ultradireita”, como dizem os babacas, por que não encontram, então, os meus textos “de ultradireita” e os trazem a público? – Se alguma vez defendi algo fora da Constituição e das leis, por que não demonstram? – Se a defesa do aparato legal […]
Este blog nunca incomodou tanto. Mas por quê?
– Se sou mesmo “ultradireita”, como dizem os babacas, por que não encontram, então, os meus textos “de ultradireita” e os trazem a público?
– Se alguma vez defendi algo fora da Constituição e das leis, por que não demonstram?
– Se a defesa do aparato legal do meu país, democraticamente definido, faz de mim um homem horrível, por que não dizem, então, abertamente, que o certo é transgredir as leis?
– Se acham que o certo é transgredir as leis, por que não dizem, então, quais devem ser respeitadas e quais não devem?
– Por que, em vez de me satanizar, não provam, com o texto legal, que a polícia agiu ilegalmente na USP, por exemplo?
– Eu digo por que não gosto daqueles que chamo “esquerdopatas” e demonstro onde está o seu erro de raciocínio. Por que, em vez de simplesmente me xingar, não fazer o mesmo comigo? A resposta é simples: porque não podem!
O fato é o seguinte: para que pudessem demonstrar que estou errado, seriam obrigados a defender o cumprimento seletivo da lei. Para explicar por que me satanizam tanto, teriam de fazer a defesa aberta do arbítrio.
Ora, se sou um incitador do descumprimento das leis e da Constituição, por que não me processam? O que essa gente sustentaria no tribunal? “Eis aqui, meritíssimo, este homem horrível! Ele tem a coragem de declarar que todos os homens são iguais perante a lei; ele tem o topete de sustentar que uma determinação judicial, de reintegração de posse, é de cumprimento obrigatório; ele tem a impiedade de sustentar que o papel de um juiz não é fazer justiça segundo princípios da luta de classes, mas segundo as leis democraticamente instituídas”.
Ora, criem o “Caso Reinaldo Azevedo”, que ousou desafiar os grupos de assalto à democracia para defender a Constituição da República Federativa do Brasil!
Coragem, valentes! Ficar gritando “Cortem-lhe a cabeça!”, como a Rainha de Copas, é de uma covardia asquerosa.