Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Reinaldo Azevedo Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Blog
Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura
Continua após publicidade

Estagnado, Brasil se mantém na 79ª posição em ranking de IDH

Apesar de melhoras na expectativa de vida e escolaridade, o país manteve 0,754 ponto no índice, mesmo valor do ano anterior

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 30 jul 2020, 20h59 - Publicado em 21 mar 2017, 15h11

Na VEJA.com:

Depois de registrar crescimento ao longo da década, o Brasil ficou parado na 79ª posição entre os 188 países do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), elaborado pela Organização das Nações Unidas (ONU), com 0,754 ponto. Divulgado nesta terça-feira, o ranking liderado pela Noruega leva em conta dados sobre saúde, conhecimento e padrão de vida referentes ao ano de 2015, analisados ao longo de 2016.

A queda no rendimento bruto nacional, impulsionada pela crise política e econômica, é responsável pela estagnação do Brasil – apesar da pequena melhora em indicadores como expectativa de vida e escolaridade. Segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), o país ficou com o mesmo índice do levantamento divulgado no ano passado, empatado com a ilha de Granada, no Caribe. Desde 2010, quando marcou 0,724 ponto, o Brasil crescia alguns décimos a cada ano, mesmo quando caía posições na tabela.

O resultado do IDH é fruto do cruzamento de dados de vários organismos nacionais e internacionais, como a Organização Mundial da Saúde (OMS). Quanto mais próximo de 1 ponto, melhor a colocação no ranking. O país escandinavo que encabeça a lista, por exemplo, saltou de 0,944 ponto para 0,949 entre 2014 e 2015.

Na América Latina e Caribe, apenas dois países são classificados como de desenvolvimento “muito alto”: Chile (38ª posição) e Argentina (45ª). O Brasil também é superado por Barbados e Uruguai (empatados na 54ª posição), Bahamas (58), Panamá (60), Antígua e Barbuda (62), Trinidad e Tobago (65), Costa Rica (66), Cuba (68), Venezuela (71) e México (77).

Continua após a publicidade

Diante de situações de estagnação, que levantam um alerta para os brasileiros, o Pnud recomenda aos países que adotem políticas públicas universais, afirmativas, que fortaleçam a proteção social e deem voz aos excluídos. “É preciso garantir a consistência das melhorias sociais e econômicas de forma a proteger uma pessoa que tenha melhorado de vida para que ela não volte à situação de pobreza em caso de uma recessão econômica ou choque”, comentou a coordenadora do Relatório de Desenvolvimento Humano Nacional, Andréa Bolzon.

Cenário global
Em termos internacionais, o relatório do Pnud aponta que, apesar de avanços, há ainda uma enorme quantidade de pessoas sendo deixada para trás, inclusive nos países bem colocados no índice. Segundo o documento, uma em cada três pessoas no mundo vive em baixos níveis de desenvolvimento e cerca de 766 milhões vivem com menos de 1,90 dólares por dia (equivalente a cerca de 5,90 reais).

 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.