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ESPANTOSO! Era impossível detectar corrupção na Petrobras, diz petista que presidiu a empresa por 12 anos

Ainda voltarei ao tema. Leiam o que informa  Gabriel Castro, na VEJA.com: Em depoimento à CPI da Petrobras, o ex-presidente da estatal José Sérgio Gabrielli afirmou nesta quinta-feira que não era possível detectar o esquema de corrupção desvendado pela Operação Lava Jato. Ele justificou que isso era “impossível” pelo grande volume de recursos movimentados em contratos […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 01h54 - Publicado em 12 mar 2015, 18h55

Ainda voltarei ao tema. Leiam o que informa  Gabriel Castro, na VEJA.com:
Em depoimento à CPI da Petrobras, o ex-presidente da estatal José Sérgio Gabrielli afirmou nesta quinta-feira que não era possível detectar o esquema de corrupção desvendado pela Operação Lava Jato. Ele justificou que isso era “impossível” pelo grande volume de recursos movimentados em contratos da estatal e pela forma de ação dos responsáveis diretos pelos desvios. 
“É impossível identificar esse tipo de comportamento internamente. Isso é um caso de polícia”, afirmou aos parlamentares. Ele argumentou que, apesar dos desvios, os contratos onde havia pagamento de propina tinham valores dentro dos parâmetros da estatal.

Gabrielli é o segundo depoente convocado pela CPI para falar sobre o petrolão. O primeiro foi o ex-gerente de Serviços Pedro Barusco, que falou aos parlamentares na terça-feira. Além deles, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi ouvido nesta quinta-feira porque se voluntariou a comparecer. Quando o relator Luiz Sérgio (PT-RJ) perguntou sobre as indicações políticas para diretorias da Petrobras, Gabrielli foi evasivo: disse apenas que o governo tem seus “próprios critérios”. O depoimento de Gabrielli, que presidiu a Petrobras entre 2005 e 2012, começou por volta das 14h30 e segue em andamento.

Gabrielli também afirmou que a elevação no preço da refinaria pernambucana de Abreu e Lima, tratada como superfaturamento de mais de 600 milhões de reais pelo Tribunal de Contas da União (TCU), é efeito de três fatores: a alta do dólar, uma revisão no projeto inicial e a falta de infraestrutura adequada na região da refinaria. O relator Luiz Sérgio (PT-RJ) evitou perguntas mais específicas sobre os casos de corrupção. Gabrielli, por sua vez, fez uso de respostas longas, o que irritou a oposição. “Estamos assistindo a uma palestra sobre petróleo”, reclamou o deputado Nilson Leitão (PSDB-MT). Quando os demais parlamentares passaram a fazer perguntas, Gabrielli admitiu que partiu da estatal a indicação de Pedro Barusco para uma diretoria da Sete Brasil, empresa construtora de sondas que tinha 5% de participação acionária da Petrobras. Na Sete, Barusco manteve seu esquema de cobrança de propina em parceria com o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto.

Gabrielli já afirmou, em entrevista ao Jornal Nacional, que a indicação não partia da Petrobras. Agora, reconhece: “Foi um equívoco”. De acordo com ele, a indicação foi feita pela diretoria da estatal. Ainda assim, o ex-presidente diz que a decisão não passou por ele. “Não é uma indicação pessoal minha”. Ele provocou risos no plenário da CPI ao dizer que a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, que deixou um prejuízo de mais de um bilhão de dólares, foi um bom negócio: “Com certeza. Não tenho dúvida quanto a isso”.

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