Reinaldo Azevedo
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Enem – Malvina Tânia já teve a sua primeira idéia “cruela”
Esta é do balacobaco. Volto ao tema depois das minhas horinhas de sono. Malvina Tânia Tuttman, a nova presidente do Inep, órgão que cuida do Enem, já teve a primeira idéia revolucionária para resolver o baguncismo que inferniza a vida dos estudantes: criar um novo órgão para cuidar da prova. A proposta, em si, já […]
Esta é do balacobaco. Volto ao tema depois das minhas horinhas de sono. Malvina Tânia Tuttman, a nova presidente do Inep, órgão que cuida do Enem, já teve a primeira idéia revolucionária para resolver o baguncismo que inferniza a vida dos estudantes: criar um novo órgão para cuidar da prova. A proposta, em si, já é coisa de gênio. Em vez de tentar garantir a eficiência do Inep, ela prefere aumentar a burocracia. Leiam trecho da reportagem de Lisandra Paraguassú, no Estadão. Cuido mais tarde de Malvina Tânia e suas idéias cruelas…
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A nova presidente do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (Inep), Malvina Tuttman, disse ao Estado que estuda tirar a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) das atribuições do órgão. “Pode acontecer como consequência das avaliações que estamos iniciando, mas ainda não tenho essa resposta”, afirmou.
Problemas com o exame e o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que usa as notas para selecionar alunos para instituições públicas de ensino superior, derrubaram dois presidentes do Inep em pouco mais de um ano. Malvina, ex-reitora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UniRio), foi nomeada anteontem.
A hipótese de se criar um outro órgão para cuidar apenas do Enem foi levantada pelo próprio ministro da Educação, Fernando Haddad, no ano passado. Segundo Malvina, o principal objetivo do Inep deve ser “o fortalecimento das políticas públicas”, disse. “Iremos traçar um plano diretor daqui para frente.” Além do Enem, o Inep é responsável pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), pelos censos da educação básica e superior, pelo Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) e pelo Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja).
Desde 2009, quando o Enem se tornou instrumento de ingresso em muitas universidades federais, ele passa por problemas. Houve vazamentos, exposição de dados confidenciais dos candidatos, exemplares do exame com questões a menos, falhas sucessivas no sistema de inscrição online, entre outros. Aqui
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