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Empresário confirma da PF denúncias feitas à VEJA. Polícia ainda não conseguiu intimar filhos de Erenice

Por Vannildo Mendes, no Estadão: Em depoimento que durou mais de seis horas, ontem, na Polícia Federal, o empresário Fábio Baracat deu informações que ajudam a montar o quebra-cabeças em torno do esquema de tráfico de influência montado na Casa Civil da Presidência da República pela família da ex-ministra Erenice Guerra, afastada do cargo na […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 14h09 - Publicado em 24 set 2010, 07h43

Por Vannildo Mendes, no Estadão:
Em depoimento que durou mais de seis horas, ontem, na Polícia Federal, o empresário Fábio Baracat deu informações que ajudam a montar o quebra-cabeças em torno do esquema de tráfico de influência montado na Casa Civil da Presidência da República pela família da ex-ministra Erenice Guerra, afastada do cargo na semana passada.

Foi ele quem denunciou à revista Veja um esquema que consistia em cobrar “comissão de sucesso” de 5% sobre cada negócio obtido junto aos Correios em favor da empresa de transportes aéreos MTA.

Baracat reafirmou o teor da entrevista e deu recibos de pagamentos para provar que, na condição de representante da MTA, manteve contrato com a empresa Capital Assessoria, controlada por filhos de Erenice, para obtenção de negócios nos Correios. Os recibos, anexados ao inquérito da PF, mostram pagamentos mensais de R$ 20 mil, por um período de seis meses, totalizando R$ 120 mil.

O delegado Roberval Vicalvi, encarregado da investigação, pediu evidências que caracterizassem o pagamento da “comissão de sucesso” que Baracat teria acertado com Israel, filho de Erenice e operador do esquema.

Com a ajuda dos filhos de Erenice, a MTA conseguiu contratos no montante de R$ 60 milhões na estatal, um deles sem licitação. O empresário confirmou um encontro mantido com a ex-ministra, intermediado por Israel, mas disse que foi de natureza “social” e negou que ela tenha tratado de negócios ou demonstrado qualquer atitude que indicasse ter conhecimento do lobby dos filhos, conforme relato do seu advogado Douglas Silva Telles. “Ele disse que a reunião foi meramente social e nada se discutiu relacionado a contratos ou negócios com o governo.”

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O delegado quis saber qual era o interesse de Baracat na MTA, já que não era dono ou diretor da empresa, e desde quando cessou seu vínculo de representante e por que foi afastado. Fez também várias perguntas relacionadas à participação do ex-diretor dos Correios, Eduardo Artur Rodrigues Silva no esquema.

Suspeito de ser testa de ferro do argentino Alfonso Rey, que seria o real controlador da MTA, conforme reportagem publicada no Estado, Silva foi ouvido a seguir, mas não quis dar declarações à imprensa e a PF não divulgou o teor do depoimento.

Na segunda-feira, será ouvido Vinícius Castro, cuja mãe figura como sócia da Capital Assessoria, junto com Saulo, o outro filho de Erenice. A polícia ainda não conseguiu entregar as intimações de Israel e Saulo, os próximos que terão de dar explicações no inquérito.

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