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Em última reunião do ano, Copom eleva Selic para 11,75%

Na VEJA.com. Ainda volto ao assunto. O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central manteve o aperto monetário indicado na última reunião, no fim de outubro, e elevou a taxa Selic de 11,2% para a 11,75% ao ano. A decisão é válida até o próximo encontro, em 20 e 21 de janeiro. Trata-se da maior taxa […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 02h32 - Publicado em 3 dez 2014, 21h11

Na VEJA.com. Ainda volto ao assunto.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central manteve o aperto monetário indicado na última reunião, no fim de outubro, e elevou a taxa Selic de 11,2% para a 11,75% ao ano. A decisão é válida até o próximo encontro, em 20 e 21 de janeiro. Trata-se da maior taxa de juros desde agosto de 2011. O BC iniciou a trajetória de alta em abril do ano passado, quando a taxa de juros passou de 7,25% (mínima histórica) para 7,5%. No governo de Dilma Rousseff, que assumiu a presidência com a Selic a 10,75%, a maior taxa, de 12,5%, foi vista em julho de 2011. A perspectiva de maior aperto monetário se dá em um ambiente de preocupação com a inflação. Para ancorar as expectativas, porta-vozes do BC têm sinalizado que poderão atuar de forma mais forte.

Levantamento realizado pela Agência Estado no final do mês passado mostrava que a maioria – 45 de 76 instituições financeiras – previa uma nova alta de 0,25 ponto porcentual da Selic, para 11,5%. Menos de uma semana depois, com os acontecimentos mais recentes, as estimativas viraram e agora a aposta, entre 41 de 62 casas, passou a 0,5 p.p., para 11,75%. 

No comunicado divulgado na noite desta quarta, o BC sinaliza que novos ajustes serão feitos com “parcimônia”. “O Copom decidiu, por unanimidade, intensificar, neste momento, o ajuste da taxa Selic e elevá-la em 0,50 p.p., para 11,75% a.a., sem viés. Considerando os efeitos cumulativos e defasados da política monetária, entre outros fatores, o Comitê avalia que o esforço adicional de política monetária tende a ser implementado com parcimônia”, informa o texto.

A decisão foi unânime e teve votos do presidente do BC, Alexandre Antonio Tombini, e dos diretores Aldo Luiz Mendes, Altamir Lopes, Anthero de Moraes Meirelles, Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo, Luiz Awazu Pereira da Silva, Luiz Edson Feltrim e Sidnei Corrêa Marques.
(…)
O Comitê afirmou, em sua última ata, que a aceleração da inflação havia motivado a elevação da taxa, enquanto o mercado aguardava manutenção. “Embora reconheça que outras ações de política macroeconômica podem influenciar a trajetória dos preços, o Copom reafirma sua visão de que cabe especificamente à política monetária manter-se especialmente vigilante, para garantir que pressões (inflacionárias) detectadas em horizontes mais curtos não se propaguem para horizontes mais longos”, informou o documento.

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Na semana passada, quando confirmado à frente do BC no novo mandato de Dilma Rousseff (PT), o presidente Alexandre Tombini foi quem reforçou o recado. Ele admitiu que a inflação acumulada em doze meses ainda seguia elevada e que, nessas circunstâncias, a política monetária deve se manter “especialmente vigilante” para evitar que ajustes de preço se espalhem para o resto da economia. Tombini apenas repetiu o que a ata do Copom anterior já havia trazido. Mas foi o presidente, em carne e osso, dizendo com todas as letras que estava preocupado com uma difusão da inflação.

A expectativa do mercado é de que o ano de 2015 seja diferente para as contas públicas. O ministro indicado para a Fazenda, Joaquim Levy, prometeu certa dose de austeridade para os próximos três anos, o que é um ganho e tanto para os efeitos da política monetária. E, é bom lembrar, qualquer ação tomada pelo Copom só terá efeito mesmo em meados de 2015.

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