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Em favor do “Aezão”, Cabral desiste do Senado; César Maia será o candidato

Por Daniel Haidar, na VEJA.com. Comento em outro post. O ex-governador Sérgio Cabral e seu sucessor, Luiz Fernando Pezão, vão continuar posando ao lado da presidente Dilma Rousseff em eventos públicos no Rio de Janeiro. Mas não há mais sombra de dúvida sobre o interesse e a atuação dos dois em favor do movimento ‘Aezão’, […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 03h37 - Publicado em 23 jun 2014, 04h06

Por Daniel Haidar, na VEJA.com. Comento em outro post.
O ex-governador Sérgio Cabral e seu sucessor, Luiz Fernando Pezão, vão continuar posando ao lado da presidente Dilma Rousseff em eventos públicos no Rio de Janeiro. Mas não há mais sombra de dúvida sobre o interesse e a atuação dos dois em favor do movimento ‘Aezão’, que alinha interesses do PMDB fluminense, empenhado na reeleição de Pezão, e da candidatura tucana do senador Aécio Neves ao Palácio do Planalto. O ex-governador desistiu, neste domingo, de concorrer ao Senado, e abriu assim caminho para que o Aezão seja concretizado. A desistência era necessária para ceder a vaga na chapa liderada pelo PMDB ao ex-prefeito Cesar Maia, do DEM, que apoia Aécio Neves e tinha a candidatura ao governo como primeira opção.

A desistência de Cabral ocorre um dia depois de o deputado federal Romário (PSB) ser oficialmente lançado como o candidato ao Senado da chapa PT/PSB/PCdoB/PV. A deputada federal Jandira Feghali, que também almejava o cargo na composição, cedeu o lugar para o ex-jogador de futebol, como condição para os socialistas ingressassem na aliança fluminense liderada pelo PT.

Na última pesquisa eleitoral, feita pelo Ibope entre 7 e 11 de junho, a situação entre os pré-candidatos era de empate técnico. Cabral tinha 26% das intenções de voto, Romário, 22%, e Jandira, 20%. A margem de erro é de 3 pontos porcentuais, para mais ou para menos. Ainda não houve confirmação oficial sobre o que fará Cabral a partir de agora, mas um dirigente partidário que acompanhou as negociações disse ao site de VEJA que Cabral optou por se dedicar à coordenação de campanha de Pezão. A tendência natural era de uma candidatura à Câmara dos Deputados, para servir de puxador de votos para a bancada do PMDB. Marco Antônio Cabral, filho do ex-governador, deve permanecer candidato a deputado federal. Se o pai se candidatasse, Marco Antônio concorreria a deputado estadual.

O fim da candidatura ao Senado de Cabral será comunicado oficialmente nesta segunda-feira, em entrevista coletiva, no centro do Rio, às 10h. Devem estar presentes Cesar Maia, o novo candidato da chapa liderada pelo PMDB, Jorge Picciani, presidente do PMDB no Rio, e o deputado estadual Luiz Paulo Corrêa, presidente do PSDB no Rio.

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A adesão de PSDB, DEM e PPS à campanha de Pezão adiciona mais de quatro minutos de tempo de propaganda na televisão ao candidato do PMDB. A coligação formal com o PMDB também permite que Aécio e Pezão apareçam juntos em material de campanha de candidatos do PSDB, do PMDB e de partidos aliados localmente. Embora Pezão continue a dizer publicamente que fará campanha por Dilma, fica mais provável a partir desta segunda-feira que Aécio participe de atos de campanha com o governador do Rio. “A partir de amanhã, o palanque do Pezão é do Aécio e da Dilma”, afirmou um líder partidário que acompanhou as negociações.

A convenção do PSDB neste domingo, que decidiria sobre a coligação com o PMDB, teve caráter apenas protocolar e formalmente adiou a deliberação. Na verdade, a decisão foi tomada em reunião no apartamento de Aécio com a presença de Picciani e de Maia. Na reunião partidária na Câmara Municipal do Rio, 92% dos 163 delegados repassaram à Comissão Executiva Estadual do PSDB a decisão de aderir à coligação formal com o PMDB. Deste modo, embora já esteja decidido pela cúpula tucana e pelos Democratas, a aliança deve ser oficializada na próxima sexta-feira, de acordo com o presidente do PSDB no Rio, Luiz Paulo Corrêa da Rocha.

A reunião dos tucanos no Rio serviu apenas para oficializar a coligação proporcional PSDB/PPS, para os cargos de deputado federal e deputado estadual, e deixou que a Comissão Executiva Estadual delibere posteriormente se inclui o DEM na aliança, o que deve acontecer, de acordo com Corrêa da Rocha.

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