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Em BH, Dilma parte pra cima de Aécio e diz que não deixou Minas para ir à praia…

Por Wilson Tosta e Marcelo Portela, no Estadão. Comento mais tarde. A presidente Dilma Rousseff deu nesta quarta-feira, 3, duras respostas ao senador Aécio Neves (PSDB), que nos últimos dias repudiou sua participação na campanha eleitoral de Belo Horizonte como uma interferência “estrangeira” na política mineira. No comício final do candidato do PT à prefeitura da […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 07h43 - Publicado em 4 out 2012, 01h15

Por Wilson Tosta e Marcelo Portela, no Estadão. Comento mais tarde.

A presidente Dilma Rousseff deu nesta quarta-feira, 3, duras respostas ao senador Aécio Neves (PSDB), que nos últimos dias repudiou sua participação na campanha eleitoral de Belo Horizonte como uma interferência “estrangeira” na política mineira.

No comício final do candidato do PT à prefeitura da capital, Patrus Ananias, Dilma, na Praça da Febem, no bairro do Barreiro, que os petistas consideram o berço do partido na cidade, sem citar Aécio, acusou-o de ter uma “visão mesquinha da vida” e afirmou que, durante a ditadura, saiu de Minas Gerais para escapar da perseguição política, não para “passear” ou “ir à praia”, em clara referência à residência que o tucano mantém no Rio de Janeiro. Com expressão grave, a presidente disse várias vezes que queria dar algumas respostas a críticas que recebeu.

Na segunda-feira, Aécio, principal cabo eleitoral da campanha à reeleição do prefeito Marcio Lacerda (PSB), declarou que a “população conhece melhor que qualquer estrangeiro” em quem deve votar. “Eu nasci em Belo Horizonte, andei pela primeira vez aqui em Belo Horizonte. Aqui estudei, fiz colégio estadual, depois entrei na faculdade. Aqui em Belo Horizonte aprendi uma coisa importante, que os mineiros sempre tiveram: a capacidade de lutar por seu País. Aprendi a lutar aqui. Como sou estrangeira, se saí daqui porque lutei contra a ditadura? Não saí para ir à praia, não saí para passear. Saí porque começou aqui um forte processo de perseguição. Quero dizer a vocês aqui que na minha veia corre o sangue de Minas Gerais. Por isso sou presidente de todos os brasileiros”, discursou, sob gritos de Dilma, Dilma, Dilma, dos participantes do ato público.

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Várias vezes, a presidente declarou que não desembarcou na cidade “para falar mal de ninguém”, mas repetiu mais de uma vez que queria “responder” a críticas feitas pelos adversários durante a campanha. “Nunca antes na história do nosso Estado a política foi tão pequena. Me chamam de estrangeira por não ser do partido deles. Chamo todos de conterrâneos. Esse pessoal que diz que sou estrangeira, acho eles muito estranhos, muito suspeitos”, disparou, mais uma vez sob aplausos das cerca de 2,5 mil pessoas que, segundo a Polícia Militar, participaram do comício.

O discurso inflamado de pouco mais de 25 minutos – todos os outros participantes fizeram discursos de pouco mais de um minuto, como o vice-presidente Michel Temer – foi um chamado à militância para tentar mudar a situação mostrada pelas pesquisas eleitorais. Até o início da semana, levantamentos indicavam possibilidade de Lacerda vencer no primeiro turno.

“Ninguém pode achar que é dono de Belo Horizonte, de Minas Gerais. Se vocês aceitarem que essas pessoas se deem o direito de chamar quem é daqui de Minas de estrangeiro, vocês vão acordar e só vai ter um mineiro que é ele. Não vai ter mais ninguém. É estarrecedor”, declarou, rebatendo ainda uma série de outras críticas feitas ao PT e ao governo federal.
(…) 

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