“Ele é meio idiota, mas pra trabalhar no serviço público tá bom…”
Ai, ai… Leiam este post publicado por Lauro Jardim na página Radar, aqui na VEJA.com. Volto em seguida. * Rubens, um dos agora notórios Vieira Brothers, era dado a tentar grandes negócios, mas não se descuidava de ajudar a família. Se puder ser com dinheiro público, melhor ainda. Em junho de 2011, Rubens Vieira conseguiu […]
Ai, ai… Leiam este post publicado por Lauro Jardim na página Radar, aqui na VEJA.com. Volto em seguida.
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Rubens, um dos agora notórios Vieira Brothers, era dado a tentar grandes negócios, mas não se descuidava de ajudar a família. Se puder ser com dinheiro público, melhor ainda.
Em junho de 2011, Rubens Vieira conseguiu a nomeação de um sobrinho para exercer um cargo em Comissão de Assessor na Diretoria de Infraestrutura Aeroportuária – ou seja, nomeou um sobrinho para ser seu subordinado.
O sobrinho, André Vieira, 27 anos, notabilizou-se (na família, claro) por participar do reality show Minha Praia, exibido pelo Multishow, em 2010.
Quem for ao site do programa aprenderá que André tem como “qualidade” a “alegria e o “defeito”, a “teimosia”. Suficientes para o posto? Então, saiba que “a música de sua vida” é “Beijo Em Alto Mar”, do Chiclete Com Banana.
O tal sobrinho formou-se em direito, mas não exerce: foi reprovado na prova da OAB. Ainda bem que a Anac o acolheu.
Voltei
Então…
Outro dia, um político com mandato me contava, meio desconsolado, ser alvo – é inescapável! – de pedidos de emprego desse ou daquele. Pouco importa a condição social do solicitante, o sentido da abordagem varia pouco: “Olhe, Fulano de Tal (filho, sobrinho, genro, primo, simples amigo…) é meio idiota, mas pra trabalhar no serviço público dá…”.
Não estou dizendo que seja o caso do tal rapaz. Com as credenciais exibidas, talvez seja mesmo um gênio, né? Tranquiliza saber que ele está na agência que, em último caso, cuida da segurança dos voos…