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Efeitos da “marolinha” – Mercado de trabalho perde mais de 40 mil vagas em novembro, diz Caged. O Sábio do Sauípe tem a resposta

Por Lorenza Rodrigues, na Folha. Comento depois:O número de empregados formais em novembro caiu 40.821, de acordo com os dados divulgados nesta segunda-feira pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados. É a única queda registrada em um mês de novembro desde 2002. Em 2007, foram criados 124.554 empregos no mesmo mês.Em relação ao mês […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 18h23 - Publicado em 22 dez 2008, 16h04
Por Lorenza Rodrigues, na Folha. Comento depois:
O número de empregados formais em novembro caiu 40.821, de acordo com os dados divulgados nesta segunda-feira pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados. É a única queda registrada em um mês de novembro desde 2002. Em 2007, foram criados 124.554 empregos no mesmo mês.
Em relação ao mês de outubro, foi registrada uma queda de 0,13%. ‘No mês em análise, esse declínio do emprego, além de refletir forte sazonalidade, parece indicar a presença dos efeitos negativos da crise financeira internacional’, afirma o relatório.
De janeiro a novembro de 2008, foram criados 2.107.150 postos de trabalho, recorde na série histórica para o período.
“Dezembro está invertendo a tendência. O crescimento médio de dezembro será de 10% em relação a dezembro de 2007″, adianta o ministro Carlos Luppi (Trabalho).

Setores
O setor que apresentou o pior desempenho foi o de indústria de transformação (alimentos, metalurgia, calçados, etc.), com redução de 80.789 empregos. Só a indústria de produtos alimentícios e bebidas apresentou uma queda de 13.524 postos.
Na agricultura, houve uma redução de 50.522. Para o ministro, a queda é reflexo da entressafra no centro-sul do país. “Aqui não tem efeito da crise, é a época do ano mesmo”, disse.
Na construção civil, houve uma queda de 22.731 postos de trabalho. Os setores de comércio e serviços, porém, apresentaram um crescimento na geração de empregos, com 77.866 e 39.298 novos postos de trabalho respectivamente.
Regiões
A Região Sudeste teve a maior queda no número de empregos, com 38.397 mil postos extintos. O pior número foi registrado em Minas Gerais, com 33.921 postos reduzidos. No Centro-Oeste houve uma queda de 15.046 empregos e no Norte 7.376. Sul e Nordeste apresentaram um crescimento no número de empregos de 11.711 e 8.287 respectivamente.
Os números do Caged consideram o saldo registrado no mercado formal, ou seja, o número de contratações menos o número de demissões.

ComentoSão Lula já disse, e devemos acreditar no Salvador: não existem motivos para demissões. Se os empresários estão fazendo isso, é porque eles são homens muito maus. Segundo o economista Lula, o maior visionário da economia política de viés social depois de Keynes (“depois” no tempo, mas “antes” na importância), os empresários devem usar os lucros para manter os empregos. Qual é a fantástica inovação dessa teoria? Aprendemos que emprego e lucro — que supúnhamos termos que apontassem para o mesmo sentido — são, na verdade, coisas contraditória. Se você diminui um — o lucro —, pode aumentar o outro: o emprego. E, creio, segundo o lulismo, o contrário também seria verdadeiro, de sorte que ao fim do lucro corresponderia uma política de pleno emprego. É por isso que devemos nos vergar sempre à sabedoria do Sábio do Sauípe.

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