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Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura
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E o Passe Livre ainda não decidiu lavar suas cuecas e calcinhas como prova de altivez moral… Continua a deixar essa tarefa para suas empregadas. Ou: Black blocs, PCC e terroristas

O Movimento Passe Livre promoveu mais uma manifestação na Avenida Paulista, na Praça do Ciclista, contra o reajuste da passagem de ônibus, que passou de R$ 3 para R$ 3,50. Reuniu, segundo a Polícia Militar, mil pessoas. Será mesmo? Protestos na Paulista engolfam aqueles que estão apenas circulando por ali. Como sempre, o trecho da […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 02h19 - Publicado em 16 jan 2015, 19h54

O Movimento Passe Livre promoveu mais uma manifestação na Avenida Paulista, na Praça do Ciclista, contra o reajuste da passagem de ônibus, que passou de R$ 3 para R$ 3,50. Reuniu, segundo a Polícia Militar, mil pessoas. Será mesmo? Protestos na Paulista engolfam aqueles que estão apenas circulando por ali. Como sempre, o trecho da avenida em que se concentraram, na confluência com a Rua da Consolação, teve de ser inteiramente interditado. Huuummm… Basta olhar os tipos. No mais das vezes, com raras exceções, são os coxinhas meio sebentos e remelentos de sempre e as Mafaldinhas desarvoradas, com mochilas e tênis de grife, que depois largam cuecas e calcinhas carimbadas para o cuidado de suas respectivas empregadas.

Ai, ai, que preguiça! Movimento Passe Livre na Praça do Ciclista? Eu acho realmente encantadores esses grupelhos radicalizados que pretendem se passar por populares. Desta feita, o MPL descolou até o apoio da ocupação Terra Prometida, na região do M’Boi Mirim.  Sabem como é… Todo revolucionário precisa de uma base popular… Tenham paciência!

Black blocs e PCC
Os mascarados compareceram, como sempre. O MPL, que opera em parceria óbvia com eles, disse o de sempre: não concorda com sua tática, mas alega não ser função do movimento “identificar, julgar ou criminalizar quem está nas ruas, protestando contra a violência diária do transporte e suas tarifas”. Segundo os valentes, eles buscam “fazer um ato pacífico, com começo, meio e fim”. Claro, claro! Esses patriotas agem como aqueles que dizem não concordar com o terrorismo, mas que se negam a censurar os terroristas… Covardes me dão nojo.

Na página do Facebook da PM, os black blocs foram comparados ao PCC. Alexandre de Moraes, novo secretário de Segurança, e o coronel Ricardo Gambaroni, criticaram a comparação. É mesmo? Se a crítica foi feita partindo do princípio de que a página só deve tratar de assuntos corporativos, ok. Se a dupla critica a comparação porque reconhece que os mascarados têm alguma legitimidade, aí sou eu a criticá-los.

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Os black blocs, por acaso, não são bandidos, secretário? Não são bandidos, coronel? Então são o quê? Quem sai por aí depredando patrimônio público e privado deve ser tratado como “manifestante”? Em certa medida, para citar Padre Vieira, eles podem ser até piores do que membros do PCC. Um bandido da facção sabe que está correndo risco, não é? Pode morrer ou ser preso. Os black blocs agem protegidos por sua própria covardia e pela covardia dos operadores da lei e da ordem.

De resto, talvez a comparação com os terroristas seja mesmo mais apropriada. Afinal, esses extremistas de butique farão de tudo para atrair a necessária repressão policial. Se houver “manifestantes” feridos, melhor. Um sanguinho na testa de um bocó sempre lhes será útil. Assim que a imprensa — na maioria das vezes, entusiasta do MPL e de outras ignorâncias — começar a tratá-los como vítimas, então eles podem começar a quebrar e a incendiar tudo. A exemplo, pois, dos terroristas, é preciso ter o poder da vítima para ser um criminoso perfeito.

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