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É isto mesmo, Padilha! Não desista! Vá até o… fim!

Pois é… Quanto mais Alexandre Padilha, ex-ministro da Saúde e atual pré-candidato do PT ao governo de São Paulo, tenta se desvencilhar do caso Alberto Youssef-Labogen, mais ele insiste em sair do armário e bater à sua porta, como uma cadáver ambulante que ainda procria; como um zumbi. As palavras de efeito têm adiantado muito […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 03h57 - Publicado em 29 abr 2014, 22h04

Pois é… Quanto mais Alexandre Padilha, ex-ministro da Saúde e atual pré-candidato do PT ao governo de São Paulo, tenta se desvencilhar do caso Alberto Youssef-Labogen, mais ele insiste em sair do armário e bater à sua porta, como uma cadáver ambulante que ainda procria; como um zumbi. As palavras de efeito têm adiantado muito pouco.

Nesta segunda, no programa “Roda Viva”, ele anunciou que seu advogado acionaria na Justiça, nesta terça, o deputado André Vargas, agora sem partido. Por quê? Em conversa com Youssef, Vargas afirmou que Padilha indicara Marcus Cezar Ferreira de Moura para a direção do laboratório-fachada Lobogen — sim, o rapaz ganhou mesmo o cargo. Escrevi aqui o óbvio: ainda que venha realmente a recorrer aos tribunais, e não consta que o tenha feito, a decisão é inócua, não serve pra nada. Aquela foi uma conversa privada, captada pela PF. É claro que Vargas vai desmentir.

Ocorre que, enquanto Padilha se ocupava dessa operação despiste, Leonardo Meirelles, sócio do laboratório Lobogen, afirmou à PF que Marcus Cezar — ex-assessor do então ministro e seu amigo; o petista o chama de “Marcão” — era, sim, o contato entre o labarotório-fantasma e o Ministério da Saúde. Só para lembrar: esse Meirelles é um “autônomo”, sem profissão definida. Outro suposto sócio do Labogen é o frentista Esdra Ferreira. Ambos são considerados meros laranjas de Youssef.

Já era o bastante para atrapalhar a vida de Padilha. Mas agora há outra coisa. Veio a público, nesta terça (leia post), a informação de que Youssef, em conversa com a parceira de profissão Nelma Kodama, também doleira, prometeu que, se o petista vencer a eleição, um delegado indicado por ela seria premiado com um cargo na Polícia Civil.

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Nelma pergunta a Youssef: “Você tem acesso ao delegado-geral do Estado de São Paulo?”. A mulher queria, ora veja, indicar um delegado para o Deic, que é Departamento Estadual de Investigações Criminais, justamente a unidade especializada no combate a organizações criminosas, como as chefiadas por… Youssef! E o que responde o doleiro? Isto: “Se o Padilha ganhar o governo, ajudo ele e muito”.

O ex-ministro, claro, pode dizer que Vargas mentiu quando afirmou que ele indicara o diretor da Lobogen e que Youssef, o amigão do deputado, também está mentindo quando diz que poderá ajudar a nomear um delegado amigo se o PT vencer as eleições. Resta saber por que essa gente toda recorre tanto ao nome de Padilha, justamente o ex-titular do ministério que havia feito o acordo com a Lobogen.

Padilha está tentando manter o nariz fora d’água, mas está difícil. Os petistas dizem que isso não muda em nada a sua campanha. Dou um conselho ao petista: “É isto mesmo: não desista! Vá até o fim, valente! Torço para que não haja mudança de planos. Ninguém tem tanto a cara do PT como o senhor”.

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