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E agora é assessor de Dilma que fala besteira sobre embaixador de Israel

Não há mais disfarce. Essa hostilidade do Brasil é direcionada, exclusiva, específica. Já não dá mais pra dizer que se trata apenas de restrições ao governo de turno daquele país. Parece que os companheiros não gostam mesmo é de Israel

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 30 jul 2020, 23h41 - Publicado em 21 jan 2016, 07h43

E o governo Dilma continua a produzir proselitismo de quinta categoria contra o estado de Israel. Nesta quarta, foi a vez de Marco Aurélio Garcia — assessor especial da Presidência — dizer as suas bobagens sobre a decisão do governo de negar o “agrément” a Dani Dayan, indicado pelo premiê Benyamin Netanyahu para ser embaixador no Brasil.

Segundo o Rei do Tártaro, Israel “deu um passo em falso” ao escolher Dayan. E por quê? O homem explica: “Eu não sei bem qual foi a intenção de Israel naquele momento de indicar esse funcionário. Ele tem posições muito marcadas em dois temas caríssimos para a política externa brasileira e para a política internacional, que são os assentamentos (judeus na Cisjordânia) e o fato de que o sr. Dayan se opõe à formação de um estado palestino”.

Para espanto da lógica, o Marco Aurélio que se pronuncia nesses termos é o mesmo que afirma isto: “A ideologia sempre está presente na política externa, mas, quando ela contamina efetivamente uma definição de política internacional que significar equilíbrio, respeito e compreensão, não dá certo”.

Segundo entendi, quando o indicado concorda coma ideologia de Marco Aurélio, estamos diante de um cara bacana; quando não concorda, então não. Digam-me: todos os embaixadores que estão no Brasil encarnam políticas com os quais o país concorda? Pensemos em Cuba, Sudão, Venezuela… O que lhes parece?

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A política externa brasileira se tornou asquerosa nestes anos de petismo. O governo que se nega a dar o “agrément” a Dayan é o mesmo que apoia, obstinadamente, ditaduras mundo afora.

Não há mais disfarce. Essa hostilidade do Brasil é direcionada, exclusiva, específica. Já não dá mais pra dizer que se trata apenas de restrições ao governo de turno daquele país. Parece que os companheiros não gostam mesmo é de Israel.

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