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E a Marlene pediu um vermelho-e-azul… E levou um vermelho-e-azul

Recebo o seguinte comentário de Marlene França, que assim se identifica: “Grupo Gestor Municipal do Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas- Lucena-PB (com muito orgulho)”. Leiam (conforme veio_. Volto em seguida: Primeiro quero lamentar a forma como o assunto foi tratado. Por isso, não é de se espantar que tantas pessoas tenham se manifestado. Discordo […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 18h31 - Publicado em 27 nov 2008, 19h10
Recebo o seguinte comentário de Marlene França, que assim se identifica: “Grupo Gestor Municipal do Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas- Lucena-PB (com muito orgulho)”. Leiam (conforme veio_. Volto em seguida:

Primeiro quero lamentar a forma como o assunto foi tratado. Por isso, não é de se espantar que tantas pessoas tenham se manifestado. Discordo da maneira abusiva, discriminatória, preconceituosa e…como você tratou o assunto. Quero lembrar que o Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas é uma iniciativa do Governo Federal executado através do Ministério da Saúde e Educação. Tem se traduzido numa experiência fantástica em vários estados do Brasil. Na Paraíba tenho acompanhado o tratamento que vem sendo dado ao SPE e temos que reconhecer os resultados positivos que só foram possíveis com a implantação do SPE nas escolas. Todos os educadores são capacitados e orientados para promover as oficinas educativas e utilizado uma linguagem adequada para tratar de questões relacionadas à sexualidade do adolescente. Portanto, é preciso ter cuidado para não generalizar o assunto nem tratar com irresponsabilidade, pois existem educadores que têm conduzido esse assunto de maneira séria e competente e que por isso devem ser respeitados. Quanto à máquina dispensadora de preservativos nas escolas, assim como a distribuição gratuita nos postos de saúde, sou totalmente a favor, pois independentemente de trazermos um assunto tão polêmico para sala de aula, achando ingenuinamente de que estamos induzindo ou estimulando à iniciação sexual, o adolescente já vive intensamente sua vida sexual, o que a escola precisa fazer, e muitas delas estão fazendo, é orientar corretamente sobre o uso do preservativo (a utilização de uma prótese não vai desviar o objetivo da proposta) e mostrar possíveis consequencias sobre uma gravidez na adolescência ou não planejada (ao invés de precoce, como você afirma). Pensar que essa tarefa é de responsabilidade exclusiva e única da família é o mesmo que pensar que transar sem pela primeira vez não engravida. De que família você está falando? Àquela ausente, que mal se reune? Ou aquela que nem mais existe, já que cada membro foi para um lado diferente? Ainda sustenta que essa tarefa deve ser da família?Marlene FrançaGrupo Gestor Municipal do Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas- Lucena-PB (com muito orgulho)Publicar Recusar (MARLENE) 17:37ComentoGostei da chamada “forma abusiva”. Quem não concorda com Marlene, a “orgulhosa”, é um “abusado”. Já uma “prótese” (como ela diz), em sala de aula, parece-lhe coisa normal.

Todos os educadores são “capacitados”? É mesmo? Quem lhes deu tal capacitação? Cadê os professores dos professores de educação sexual? Em que escola estão sendo formados? Quantas horas-aula lhes são ministradas pelos ministérios da Saúde e da Educação? O nome disso, Marlene, é cascata, conversa mole, papo pra boi dormir.

Reparem que ela chama a máquina de camisinha de “máquina dispensadora de camisinha”. Submeteram a estrovenga ao vocabulário politicamente correto. Gravidez precoce também não é mais “precoce”. Isso seria preconceito! Agora ela é “não-planejada”. Assim, se uma menina de 12 decidir engravidar, isso não será nem precoce nem não-planejado, não é, Marlene? Sua “gestão” da educação sexual é tão boa quanto seu domínio da lógica? Que diabo você quis dizer com “achando ingenuinamente de que estamos induzindo (…)”? Sua gestão da educação sexual é tão boa quanto o seu domínio da inculta e bela?

Diz ainda a moça: “O adolescente já vive intensamente sua vida sexual”. Deixo o pleonasmo pra lá para indagar: adolescente? De 12 anos? As pesquisas disponíveis não endossam a sua afirmação. Os defensores do programa é que “vivem intensamente” a suposição de que os estudantes tenham uma vida sexual ativa (Leia o post “Ainda sexo 1″). De resto, Marlene: a gravidez na adolescência caiu em razão dos programas de educação sexual? E as DSTs? Elas cresceram! Vá pesquisar, Marlene! Vá estudar, mulher!

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Finalizo destacando que a digníssima mal esconde que essa gente pretende mesmo ocupar o lugar das famílias. Já que estas andariam muito ocupadas, os valentes se dispõem a substituí-las. E põem pênis de borracha na mão de crianças de 12 anos para que elas aprendam a ser responsáveis e livres!!!

Seja menos orgulhosa, Marlene! E mais estudiosa, viu? Chamou a atenção do Tio Rei. Agora vai ter de ler bastante. Ou quer que o Tio faça um desenho pra você?

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