Do PIG ao PiG
Até ontem, para Paulo Henrique Amorim, este gigante moral do jornalismo, a Folha era membro ativo do PIG, o tal “Partido da Imprensa Golpista”, que ele inventou. Para o gigante e demais petistas, “golpistas” são todos aqueles que não fazem o jogo do PT. Hoje, Amorim saúda a manchete da Folha (ver post abaixo). Agora […]
Cada um tenha a opinião que quiser — tenho as minhas e não escondo. O problema, já disse, está na desonestidade como instrumento de trabalho. Em seu blog, escreve Amorim — o preferido da ministra Dilma Rousseff no iG, referindo-se à Folha: “Na página A5, o presidente eleito José Serra faz publicar uma longa nota oficial. . O Conversa Afiada não mereceu a honra de receber a mencionada nota oficial do presidente eleito.”
Reparem no “faz publicar”, como se o governador decidisse o que sai e o que não sai no jornal. Por alguma estranha razão, ele manda quando “faz publicar” a nota, mas não manda quando, então, “autoriza” uma reportagem que iguala alhos com bugalhos — e, pior, diz que os bugalhos são bem melhores. Em tempo: a nota a que ele se refere estava na página da Secretaria da Fazenda. Bastava copiar. É só um pequeno detalhe da honestidade jornalística do preferido de Dilma.