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Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura
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Dilma tenta se descolar dos protestos e dá a maior força, viu, moçada? Mais um pouco, ela também grita: “Por que o governo não faz alguma coisa?”

Leiam o que vai na VEJA.com. É claro que ainda voltarei ao assunto. Um dia depois do protesto que levou milhares de brasileiros às ruas, a presidente Dilma Rousseff adotou um tom ufanista e tentou se descolar das manifestações desta segunda-feira como se o seu governo não fosse responsável por boa parte do cardápio de […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 05h59 - Publicado em 18 jun 2013, 16h44

Leiam o que vai na VEJA.com. É claro que ainda voltarei ao assunto.

Um dia depois do protesto que levou milhares de brasileiros às ruas, a presidente Dilma Rousseff adotou um tom ufanista e tentou se descolar das manifestações desta segunda-feira como se o seu governo não fosse responsável por boa parte do cardápio de reivindicações — como melhorias nas áreas de saúde, educação, transportes e o fim da corrupção na gestão pública.

“O Brasil hoje acordou mais forte. A grandeza das manifestações de ontem comprovam [sic] a energia da nossa democracia, a força da voz das ruas e o civismo da nossa população. É bom ver tantos jovens e adultos, o neto, o pais, o avô juntos com a bandeira do Brasil cantando o hino nacional, dizendo com orgulho ‘eu sou brasileiro’ e defendendo um país melhor. O Brasil tem orgulho deles”, disse a presidente, após anunciar o envio de projetos de lei ao Congresso sobre o novo marco regulatório da mineração. A presidente aproveitou um cartaz dos protestos — “Desculpe o transtorno; estamos mudando o país” — para fazer um autoelogio “Quero dizer que o meu governo está ouvindo essas vozes pelas mudanças, está empenhado com a transformação social, a começar pela elevação de 40 milhões de pessoas à classe média, com o fim da miséria, o meu governo quer ampliar o acesso à educação e à saúde, compreende que as exigências da população mudam”.

Nas últimas semanas, auxiliares que articulam a campanha à reeleição de Dilma, comandados pelo marqueteiro João Santana, começaram a traçar uma estratégia para tentar reverter a onda negativa que ronda o governo e já afeta os índices de popularidade da presidente. Agora, a preocupação é que as manifestações pelo país não piorem o cenário. No início da tarde desta terça, Dilma embarcou para uma reunião — não prevista em sua agenda — com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em São Paulo.

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Diante de problemas na economia e turbulências na sua base política, Dilma tem intensificado o anúncio de medidas de apelo popular, passou a viajar mais pelo país, aumentou sua exposição nas cadeias de rádio e TV e passou a discursar mais vezes, e por mais tempo, em eventos da Presidência, o que garante exposição no noticiário.

Vandalismo
A presidente também criticou episódios de vandalismo e depredações que marcaram algumas passeatas pelo país nas últimas semanas nesta segunda, especialmente no Rio de Janeiro, em Porto Alegre e Belo Horizonte. “Sabemos, governo e sociedade, que toda violência é destrutiva, lamentável e só gera mais violência. Não podemos aceitar jamais conviver com ela. Isso, no entanto, não ofusca o espírito pacífico das pessoas que ontem foram às ruas democraticamente pedir pelos seus direitos”, disse.

Dilma afirmou ainda que “essas vozes das ruas precisam ser ouvidas” porque são apartidárias: “Essas vozes das ruas precisam ser ouvidas” e ultrapassam os “mecanismos tradicionais das instituições, dos partidos políticos, das entidades de classe e da própria mídia”. E acrescentou: “Todos nós estamos diante de novos desafios. Quem foi ontem às ruas quer mais. As vozes das ruas querem mais. Mais cidadania, mais saúde, mais educação, mais transporte, mais oportunidades”.

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