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Dilma garante apoio e ministra rebate acusações

Por Vera Rosa, Tânia Monteiro e Rafael Moraes Moura, no Estadão: A presidente Dilma Rousseff desqualificou as denúncias do ex-diretor da Agência Nacional de Águas (ANA) Paulo Vieira contra a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. Em conversa com auxiliares, Dilma viu “má-fé” nas declarações de Vieira e pediu a Izabella que divulgasse nota rebatendo ponto […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 07h11 - Publicado em 18 dez 2012, 07h05

Por Vera Rosa, Tânia Monteiro e Rafael Moraes Moura, no Estadão:
A presidente Dilma Rousseff desqualificou as denúncias do ex-diretor da Agência Nacional de Águas (ANA) Paulo Vieira contra a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. Em conversa com auxiliares, Dilma viu “má-fé” nas declarações de Vieira e pediu a Izabella que divulgasse nota rebatendo ponto por ponto a acusação de que teria pressionado repartições federais para aprovação de um projeto de interesse do ex-senador Gilberto Miranda, em Santos.

 A nota divulgada ontem nega que a ministra tenha tratado do projeto de Bagres com outras autoridades ou que a diretora de Licenciamento do Ibama, Gisela Forattini, tenha ido “visitar e defender o empreendimento” de Miranda, como afirmou Vieira. O texto rebate afirmações de Vieira de que a agência seria um “cabide de empregos”.

Outros ministros também saíram em defesa de Izabella e desqualificaram o ex-diretor da ANA. “Não dá para dar credibilidade a essas denúncias. De fato, não dá. O que dá (para dar credibilidade) está nos autos da Polícia Federal, que agiu e age com a autonomia de sempre”, disse o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho.

Na mesma linha, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, lembrou que o inquérito da PF não cita Izabella. “Não é a tentativa de pessoas incriminadas, de desviar o foco da investigação ou mesmo diminuir o seu papel, que vai mudar esse roteiro tão bem realizado pela polícia”, afirmou Cardozo. Para ele, a PF está investigando tudo de forma autônoma, com critério e cuidado.

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Alvo da Operação Porto Seguro, Vieira foi apontado como chefe de uma quadrilha que se valia de cargos em agências reguladoras, na Advocacia-Geral da União e no gabinete da Presidência em São Paulo para negociar pareceres técnicos encomendados por empresários. Em entrevista publicada ontem pelo Estado, ele se disse “injustiçado”, acusou a PF e o Ministério Público de “blindarem a ministra Izabella Teixeira” e lançou novas dúvidas sobre o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams.

Apesar da aparente tranquilidade no Planalto, o governo está preocupado com os desdobramentos da Porto Seguro e com as recorrentes citações ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A denúncia do caso envolve ex-servidores – além de Vieira, foram incluídos seu irmão Rubens, que era diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), e Rosemary Noronha, ex-chefe do gabinete da Presidência em São Paulo – e pessoas próximas de aliados – Miranda é ligado ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).
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