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Dilma deveria ter sido mais clara no recado aos baderneiros do PT

A presidente, ademais, precisa se decidir. Se ela acha que impeachment é golpe, é evidente que inexiste o direito de ir à rua pregar abertamente um crime dessa magnitude

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 30 jul 2020, 23h18 - Publicado em 13 mar 2016, 08h05

“Eu acredito que o ato de amanhã [hoje] deve ser tratado com todo respeito. Não acho que seja cabível, e acho que é um desserviço para o Brasil, qualquer ação que constitua provocação, violência e atos de vandalismo de qualquer espécie.”

A fala acima é da presidente Dilma. Ela fez tal afirmação durante visita a Franco da Rocha, que sofreu severos danos com a chuva.

Bem, então vamos pôr os pingos nos is. A presidente deveria ser mais clara e se dirigir aos petistas. Eles é que manifestaram a intenção de rivalizar nas ruas com os defensores do impeachment. A direção partidária, hipócrita a mais não poder, limitou-se a dizer que nada tinha a ver com a convocação. Mas não a desestimulou. Em algumas cidades, o “contraprotesto” dos petistas continua marcado.

Os movimentos pró-impeachment fizeram até agora três grandes manifestações — a quarta foi só um “esquenta”. Foram os maiores da história do país. Nunca se registrou um só incidente.

Desta feita, os “companheiros” usaram o que consideram perseguição a Lula para arreganhar os dentes. O objetivo era intimidar quem está disposto a sair às ruas. O efeito foi contraproducente. Em vez de assustar os manifestantes, a adesão, anunciada nas redes sociais, aumentou brutalmente. O tiro saiu pela culatra. De resto, caso haja confronto — não creio —, Dilma é quem mais sai perdendo.

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Fala amalucada
A presidente, ademais, precisa se decidir. Se ela acha que impeachment é golpe, é evidente que inexiste o direito de ir à rua pregar abertamente um crime dessa magnitude.

Se Dilma defende o direito a uma manifestação como a deste domingo, então é porque golpe não é, certo? Ou a presidente acha que se deve ter respeito por “golpistas”?

Essa foi outra trilha errada na qual o governo entrou — Dilma em particular. A turma achou que, se saísse por aí vociferando que impeachment é golpe, os ânimos seriam refreados. E se deu o contrário.

Concluo: Dilma deveria ter sido mais direta no recado a seus partidários. O outro lado, a esmagadora maioria do povo que quer o impeachment, é pacífico.

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