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Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura
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Dilma consagra a violência como método de reivindicação e cede às chantagens do MTST. É a institucionalização da desordem! Movimento suspende protestos durante a Copa. Mais um mandato, e esta senhora leva o país para o buraco

Você está sentindo falta de alguma coisa que o faria feliz, leitor amigo? Acha que o estado tem a obrigação de fornecê-la a você? Parta para a porrada que a presidente Dilma cede. Mas não se esqueça de juntar algumas pessoas, parar uma avenida, invadir alguma propriedade e gritar slogans em nome da igualdade e […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 03h42 - Publicado em 10 jun 2014, 07h31

Você está sentindo falta de alguma coisa que o faria feliz, leitor amigo? Acha que o estado tem a obrigação de fornecê-la a você? Parta para a porrada que a presidente Dilma cede. Mas não se esqueça de juntar algumas pessoas, parar uma avenida, invadir alguma propriedade e gritar slogans em nome da igualdade e da justiça. Guilherme Boulos, o coxinha de extrema esquerda e líder do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), prometeu derramar sangue durante a Copa do Mundo, e o governo federal cedeu à sua chantagem. Segundo informa a reportagem  da Folha, o governo federal vai construir casas na invasão conhecida como Copa do Povo, a 3,5 quilômetros do Itaquerão — e isso significa, então, que o terreno, que é particular, será comprado — vamos ver se pelo governo federal ou pela Prefeitura.

Segundo Boulos informou ao jornal, o governo federal dará — atenção! — um subsídio de R$ 76 mil para cada uma das 2 mil casas que devem ser construídas na região. Assim, pessoas que aguardam pacificamente há anos por uma moradia de um dos programas oficiais devem se sentir umas estúpidas, umas idiotas, umas trouxas. O próximo passo, claro!, é se ligar aos extremistas para conseguir mais depressa o seu teto. Segundo o rapaz, as casas serão feitas pela própria construtora Viver, dona da área, num projeto que contará com a parceria do MTST — que passa, assim, a ser o maior gerenciador de moradias do país, não é mesmo?

Boulos diz ainda que o teto salarial dos beneficiários da Faixa 1 do programa será aumentado de R$ 1.600 para R$ 2.172. A Secretaria-Geral da Presidência, cujo titular é Gilberto Carvalho, por sua vez, anunciou a criação de um grupo interministerial com o objetivo de mediar conflitos, formado pelos ministérios das Cidades, Justiça e Direitos Humanos, além, claro, da própria secretaria. A coisa parou por aí? Não! Os ditos movimentos de sem-teto já têm direito a cotas de moradias do programa “Minha Casa Minha Vida” — cada um leva um lote de mil. Agora, Carvalho anuncia que será de quatro mil.

Vejam que fabuloso! Esses grupos privatizam o bem público. Embora se apresentem como “movimentos sociais”, são, na verdade, sócios do poder. Leiam post publicado na tarde de ontem. Desde a eleição de Fernando Haddad, em outubro de 2012, 50 prédios foram invadidos no Centro de São Paulo, onde moram 20 mil pessoas. Boa parte delas paga um aluguel de R$ 200 ao MTST por aquilo que não pertence ao movimento. Esses são os interlocutores de Dilma, a quem ela quer dar uma parte do poder, por intermédio do Decreto 8.243. Mais um mandato, e Dilma conduz o país para um buraco não apenas econômico, mas também institucional.

Texto publicado originalmente às 3h53
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