De um petista pensando alto… Ou será tudo ficção?
Os petistas não querem Eduardo Campos candidato porque apostam numa eventual vitória no primeiro turno. Há gente que considera difícil que Marina Silva consiga viabilizar a tempo a sua “rede”. Mesmo que isso seja possível, avalia-se que perdeu um pouco de gás. Mas atenção para esta conversa de um petista com um curioso da política. […]
Os petistas não querem Eduardo Campos candidato porque apostam numa eventual vitória no primeiro turno. Há gente que considera difícil que Marina Silva consiga viabilizar a tempo a sua “rede”. Mesmo que isso seja possível, avalia-se que perdeu um pouco de gás.
Mas atenção para esta conversa de um petista com um curioso da política. Será pura ficção?
— Vocês, do PT, sabem que a economia vai mal, e começam a pipocar alguns descontentamentos. Pode dar tudo errado, não pode?
— É, Dilma é devagar! Mas, se der tudo errado, aí é que dará tudo certo.
— É torcida para Dilma quebrar a cara?
— Não, a gente torce para que ela se reeleja. Mas, se a coisa desandar, nós temos a conhecidíssima arma secreta.
— Lula?
— Lula!
— Quer dizer, então, que, se a economia patinar, se o descontentamento crescer, se Aécio, Campos e Marina se lançarem mesmo e se houver uma chance real de derrota de Dilma, Lula dá um chega pra lá nela?
— Não! No PT, é a Dilma que dá um chega pra cá em Lula.
— Essa seria a versão oficial; é claro que ela tomou gosto pela coisa.
— Tomou. Mas ela tem consciência de que há coisas maiores do que a vaidade de cada um. Não há vaidosos no PT.
— Com uma exceção!
— Com uma exceção.
— Confesse: há gente torcendo pra isso.
— Torcendo, não. Tanto é que estamos tentando evitar a candidatura do Eduardo. Mas é certo que não há desespero a respeito.