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Crescimento médio sob Dilma deve ser inferior ao dos dois mandatos de FHC e derruba média do petismo de 4% para 3%

O PIB do Brasil deve crescer, neste ano, no máximo, 2,5%, segundo o próprio Banco Central. Em 2011, no primeiro ano do governo Dilma, a expansão foi de 2,7%. Em 2012, ainda mais modesta: apenas 0,9%. Se o FMI estiver certo, o resultado do ano que vem repete os 2,5% que o BC espera para […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 05h14 - Publicado em 8 out 2013, 17h05

O PIB do Brasil deve crescer, neste ano, no máximo, 2,5%, segundo o próprio Banco Central. Em 2011, no primeiro ano do governo Dilma, a expansão foi de 2,7%. Em 2012, ainda mais modesta: apenas 0,9%. Se o FMI estiver certo, o resultado do ano que vem repete os 2,5% que o BC espera para este 2013. Assim, Dilma pode produzir, em quatro anos, um crescimento médio de 2,15%.

Pois é… No primeiro mandato de Lula (2003-2006), a média foi de 3,5%. No segundo, de 4,62%. Em oito anos, ficou em 4%. No primeiro mandato de FHC, a média foi de 2,5%, ficando em 2,2% a do segundo. Em oito anos, 2,3%

E Dilma? Pode produzir a taxa média mais baixa dos três presidentes num período de 4 anos. Caso se cumpra a previsão do próprio BC do Brasil, de expansão de apenas 2,5% neste ano, e caso esse número se repita, como prevê o FMI, em 2014, a média da governanta será de 2,15%, inferior à dos dois mandatos do tucano — tão satanizado pelo petismo…

Pois é, né? Dilma não teve que estabilizar a economia; FHC, sim. A economia mundial não vive o seu esplendor, mas também não é uma rotina de crises. Ainda que o preço das commodities brasileiras não viva nos píncaros, o que ajudou a fazer a glória de Lula, também não está no chão, como durante boa parte do governo FHC. Mesmo assim, tudo caminha para um desempenho medíocre — e basta que se comparem os números com os de outros emergentes, como faz o FMI.

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No ano em que Dilma foi eleita (último da gestão Lula), o país cresceu 7,5%. Sejamos convencionais: isso ajuda muito, não? Atenção! No ano em que Lula foi eleito (último do mandato FHC), a expansão foi de 2,7%, mais do que os 2,5% deste ano e, segundo o FMI, do ano que vem, quando a presidente tenta a reeleição. Cumpridas as expectativas, o mandato de Dilma contribuirá para baixar a média do crescimento, sob o governo petista, de 4% para 3%.

Foi relativamente fácil para a gestão Lula crescer sob circunstâncias que, felizmente, não eram de sua escolha nem dependiam da expertise do governo. No mandato de Dilma, o PT está sendo convidado a demonstrar do que é capaz. Pelo visto, é capaz de produzir um crescimento médio de 2,15%.

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