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Como urubus da sorte alheia, petistas gravam em favela em que houve incêndio

O PT demonstra ignorar, definitivamente, qualquer noção de vergonha, de pudor, de limites. Uma equipe de Fernando Haddad, candidato do partido à Prefeitura de São Paulo, nem esperou os bombeiros concluírem o trabalho de rescaldo no incêndio da favela do Moinho e já estava lá, fazendo proselitismo com a tragédia e o sofrimento alheios. Daqui […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 07h51 - Publicado em 17 set 2012, 19h07

O PT demonstra ignorar, definitivamente, qualquer noção de vergonha, de pudor, de limites. Uma equipe de Fernando Haddad, candidato do partido à Prefeitura de São Paulo, nem esperou os bombeiros concluírem o trabalho de rescaldo no incêndio da favela do Moinho e já estava lá, fazendo proselitismo com a tragédia e o sofrimento alheios. Daqui a pouco saio para o programa da VEJA.com. Na volta, quero lembrar um pouco a história dessa favela. Vou demonstrar como o petismo e suas franjas lutaram contra a remoção de moradores do local. Agora que a desgraça aconteceu, estão lá, como urubus. Leiam o que informa o Estadão:

Por Diego Zanchetta:
Logo após as equipes dos Bombeiros controlarem o incêndio na Favela do Moinho, na zona oeste de São Paulo, uma equipe do candidato Fernando Haddad (PT), com cinegrafista, operador de áudio e dois produtores, pegava depoimentos de famílias desabrigadas. Eram 10h20 quando um dos jornalistas que acompanhava o grupo mandou o câmera focar na desabrigada Joazina Pereira, de 38 anos, que fazia críticas ao bolsa-aluguel da Prefeitura e ao prefeito Gilberto Kassab (PSD).

“Esse Kassab não quer dar moradia para nós, ele quer é deixar a gente na rua, sem nada”, bradava a desabrigada. A equipe que fazia as gravações é da Pólis Produtora, uma das responsáveis por fazer imagens para a campanha do petista. Indagado pela reportagem do Grupo Estado se era de alguma campanha política, o jornalista que estava com o grupo admitiu que fazia imagens para a campanha do PT.

“Sou da produtora do João Santana, vim aqui porque o Haddad tem um trabalho aqui na comunidade”, argumentou o jornalista, que pediu para não ter o nome citado em reportagem. Procurada, a assessoria de imprensa do candidato confirmou que uma equipe foi gravar imagens na favela. “O Haddad já visitou a comunidade e se sensibilizou com a situação dos desabrigados. A equipe esteve no local pela relevância jornalística do fato. Não temos decisão de as imagens serão ou não usadas”, informou a assessoria do candidato.

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Os profissionais ligados à campanha do PT estavam entre os primeiros a entrar na favela logo após o incêndio ser controlado, por volta das 9 horas. Eles tentavam fazer depoimentos particulares e tentavam impedir que outros repórteres entrassem na entrevista, para não atrapalhar as imagens. Um fotógrafo e um operador de áudio ajudavam a fazer a “produção”, com perguntas sempre direcionadas para serem respondidas com críticas.

Os produtores também fizeram imagens de barracos destruídos e das famílias desabrigadas que permaneciam acampadas na rua ao lado da favela. Eles também acompanharam o drama da dona de casa Valmira dos Santos, de 36 anos, que perdeu tudo e não tinha para onde ir com o marido e os seis filhos. “Esse bolsa-aluguel do Kassab não resolve nada, nós queremos é moradia”, criticava.
(…)

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