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Chefão do Hamas confessa: grupo terrorista usa, sim, escudos humanos e ainda convoca população a morrer

Quando se fala que o Hamas recorre a escudos humanos no confronto com Israel, o que, obviamente, provoca um grande número de mortos, muitos críticos da política israelense contestam o que é uma evidência. Dizem que essa afirmação faz parte da máquina de propaganda de Israel. Será mesmo? Abaixo, há um vídeo do dia 8 […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 03h29 - Publicado em 16 jul 2014, 05h01

Quando se fala que o Hamas recorre a escudos humanos no confronto com Israel, o que, obviamente, provoca um grande número de mortos, muitos críticos da política israelense contestam o que é uma evidência. Dizem que essa afirmação faz parte da máquina de propaganda de Israel. Será mesmo?

Abaixo, há um vídeo do dia 8 deste mês. Trata-se de uma entrevista que o porta-voz do Hamas, Sami Abu Zuhri, concede à Al-Aqsa TV, que é a televisão do Hamas. Prestem atenção, em especial a partir dos 32s. Traduzo na sequência.

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=eQ6S0-o3uFI%5D

A tradução
Entrevistador – As pessoas estão adotando o método dos escudos humanos, que foi bem-sucedido nos tempos do mártir Nyzar Rayan…

Porta-voz – Isso comprova o caráter dos nossos nobres, dos nossos lutadores da Jihad. São pessoas que defendem seus direitos e suas casas com o seu corpo e com o seu sangue. A política de pessoas que enfrentam aviões israelenses de peito aberto, a fim de proteger as suas casas, provou ser eficaz contra a ocupação (israelense). Além disso, essa política reflete o caráter dos nossos bravos, que são pessoas corajosas. Nós, do Hamas, convocamos o nosso povo para que adote essa política, a fim de proteger as casas palestinas.

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É estupefaciente! Aí está a confissão de que o Hamas adota a prática dos escudos humanos e, pior do que isso, faz dela uma política oficial. Só para esclarecer: Nyzar Rayan era um terrorista religioso do Hamas, que foi morto por Israel em 2009. Para se ter uma ideia: ele enviou um de seus filhos numa missão suicida, que matou dois judeus.

Assim, quando afirmo que Israel busca fazer o menor número de vítimas entre os seus e que o Hamas procura fazer justamente o contrário, não estou a dar uma mera opinião, com base em algum achismo ou em algum preconceito. Sami Abu Zuhri, o porta-voz do movimento terrorista, está dizendo que é assim mesmo. Como ele deixa claro, para o Hamas, a morte enobrece e prova a grandeza dos que oferecem o próprio corpo e o próprio sangue para a causa. Nessa perspectiva macabra, quanto mais mortes, mais, então, o movimento teria com que se regozijar.

É assustador? É sim. Como se nota, não colhi essa informação no material de propaganda “sionista”, como gostam de dizer alguns tolos. Eu estou aqui reproduzindo uma convicção e um credo do próprio Hamas. É fácil sair à rua carregando a bandeira palestina porque, afinal, há 190 mortos de um lado e um do outro. A questão é saber como se produziram esses cadáveres. Um dos chefões deixa claro: trata-se de uma política da morte adotada pelo grupo. E eles convocam a população a aderir. Israel avisa previamente quais são os alvos. A ordem é ficar para morrer.

Nessa perspectiva, quanto mais cadáveres, melhor!

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