Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Reinaldo Azevedo Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Blog
Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura
Continua após publicidade

Chávez tenta esconder seus fracassos

Por Ruth Costas, no Estadão: O governo da Venezuela está avaliando quais empresas colombianas podem ser expropriadas. O anúncio foi feito ontem pelo vice-presidente venezuelano, Ramón Carrizález, um dia depois de o presidente Hugo Chávez congelar as relações diplomáticas e econômicas com a Colômbia. Carrizález confirmou que haverá uma revisão dos acordos comerciais entre os […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 17h12 - Publicado em 30 jul 2009, 07h27

Por Ruth Costas, no Estadão:
O governo da Venezuela está avaliando quais empresas colombianas podem ser expropriadas. O anúncio foi feito ontem pelo vice-presidente venezuelano, Ramón Carrizález, um dia depois de o presidente Hugo Chávez congelar as relações diplomáticas e econômicas com a Colômbia. Carrizález confirmou que haverá uma revisão dos acordos comerciais entre os dois países e a Venezuela buscará outros fornecedores, mas disse que as fronteiras não serão fechadas.

O congelamento das relações foi uma retaliação de Chávez por Bogotá ter pedido explicações públicas, na véspera, pelo fato de armas compradas pela Venezuela da Suécia em 1988 terem sido encontradas com o grupo guerrilheiro Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Ontem, Bogotá justificou-se dizendo que pediu a Caracas diversas vezes para controlar o acesso da guerrilha às armas, mas não obteve resposta.

A crise explode num momento em que as relações Colômbia-Equador também estão tensas – no dia 17 foi divulgado um vídeo no qual um guerrilheiro afirmaria que as Farc ajudaram a financiar a campanha eleitoral do presidente equatoriano, Rafael Correa. Como forma de mostrar sua isenção, o governo de Correa enviou à Organização dos Estados Americanos (OEA), para sua investigação, um suposto diário de Raúl Reyes, chefe das Farc morto em 2008, que envolve ex-funcionários equatorianos com a guerrilha. O manuscrito menciona três nomes que não fizeram parte do governo Correa e acusa o líder equatoriano de traição.

“O que realmente incomoda Caracas e Quito não são as acusações sobre as laços com as Farc, mas o acordo militar que a Colômbia está negociando com os EUA e permitirá o uso de bases em seu território”, disse ao Estado o colombiano Gabriel Murillo, da Universidade dos Andes. Na semana passada, Chávez ordenou a revisão das relações com a Colômbia por causa desse acordo.

Para o venezuelano Carlos Romero, cientista político da Universidade Central da Venezuela, Chávez viu na nova crise diplomática uma oportunidade de ofuscar o fracasso que representou para ele o golpe em Honduras e as dificuldades do presidente deposto, Manuel Zelaya, seu aliado, para voltar ao poder. Aqui

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.