Chalita, o pré-candidato de Temer e Wagner Rossi em SP, agora só precisa do povo; os ricos e a classe média já estariam no papo
Leiam o que informa Gustavo Uribe, da Agência Estado. Volto em seguida: Com o aval do vice-presidente da República, Michel Temer, o PMDB iniciou uma movimentação para articular um leque de apoios que deem sustentação à eventual candidatura do deputado federal Gabriel Chalita para a Prefeitura de São Paulo em 2012. As lideranças da sigla […]
Leiam o que informa Gustavo Uribe, da Agência Estado. Volto em seguida:
Com o aval do vice-presidente da República, Michel Temer, o PMDB iniciou uma movimentação para articular um leque de apoios que deem sustentação à eventual candidatura do deputado federal Gabriel Chalita para a Prefeitura de São Paulo em 2012. As lideranças da sigla já conversam com dirigentes de outros partidos e discutem maneiras de ampliar o palanque eletrônico do pré-candidato peemedebista.
O PMDB já procurou o PDT, o PSC e o DEM. No foco da sigla ainda há espaço para o PCdoB e o PP. “Eu estou conversando com todo mundo, esse é um momento de alianças”, reconheceu Chalita. “Há uma questão fundamental nos cargos majoritários, que é tempo de televisão. Então, vamos em busca disso”, afirmou.
O pré-candidato do PMDB participou hoje de evento de filiação do ex-governador de São Paulo Luiz Antônio Fleury Filho, na capital paulista. Chalita negou que a sigla pretenda buscar uma chapa puro-sangue em 2012 e considerou a hipótese de uma aliança entre PT e PMDB no segundo turno da disputa municipal.
“No segundo turno há uma natural aproximação entre o PMDB e o PT, há uma grande possibilidade”. O deputado ressaltou que o partido busca um candidato a vice-prefeito que agregue valor à sua candidatura. Ele lembrou que pesquisas internas mostram que seu nome tem maior identificação com as classes alta e média.
Chalita não rechaçou a hipótese de formação de chapa com o vereador Netinho de Paula (PCdoB). “Pode ser”, afirmou. “Mas temos que respeitar o PCdoB, pois hoje ele é um pré-candidato”. O peemedebista disse acreditar que o ex-governador José Serra será o candidato do PSDB para a Prefeitura de São Paulo. A mesma opinião já foi manifestada pela pré-candidata do PT Marta Suplicy. “Eu acredito que o PSDB vai de Serra. Acho que ele sempre diz que não é candidato e acaba sendo”, disse Chalita.
Voltei
Huuummm… O ex-PSDB, ex-PSB e atual PMDB sonha agora em se juntar ao PC do B. Parece que, na fórmula de Chalita, que já escreveu 9.387 livros sobre o tema — até você terminar de ler este post, ele terá concluído o 9.388º —, Netinho cumpre o papel de estabelecer a doce harmonia entre os contrários… O texto informa que ele quer um vice que “agregue valor”. O PMDB é especialista na arte de “agregar valor”.
Que o diga o Ministério da Agricultura, conduzido pelo peemedebista Wagner Rossi. O grande parceiro de Chalita em São Paulo é o deputado Baleia Rossi, filho de Wagner. A dupla está convencida de que tem um grande futuro atuando em dobradinha. Um promete abrir as portas para o outro no setor em que é influente.
Se os ricos e a classe média estão mesmo no papo, isso não sei. O que dá para sustentar é que rico mesmo está Chalita. Como chegou lá? Bem, fala-se a respeito no próximo post.