CARTA NÃO FECHA AS PORTAS PARA VICE DE SERRA E TOCA NUM ASPECTO ESSENCIAL
Basta ler a carta do governador Aécio Neves para perceber que ela abre, de modo inequívoco, a possibilidade de que venha a ser vice na chapa encabeçada por José Serra. Ou como interpretar o que segue? Manifesto a minha renovada disposição de estar ao lado de todos e de cada um que julgar que a […]
Basta ler a carta do governador Aécio Neves para perceber que ela abre, de modo inequívoco, a possibilidade de que venha a ser vice na chapa encabeçada por José Serra. Ou como interpretar o que segue?
Manifesto a minha renovada disposição de estar ao lado de todos e de cada um que julgar que a minha presença política possa contribuir, seja no plano nacional ou nos planos estaduais, para a defesa das nossas bandeiras.
Como esse, há outros trechos em que Aécio se diz à disposição do partido.
Gosto, em particular, de um trecho de sua carta, a saber:
Devemos estar preparados para responder à autoritária armadilha do confronto plebiscitário e ao discurso que perigosamente tenta dividir o País ao meio, entre bons e maus, entre ricos e pobres. Nossa tarefa não é dividir, é aproximar. E só aproximaremos os brasileiros uns dos outros, através da diminuição das diferenças que nos separam.
Sabem vocês que o que vai acima coincide com um ponto de vista já expresso neste blog. O país precisa de um presidente que diga que o Brasil é um só, que fale a linguagem da convergência, não a do ódio. Esse trecho da carta de Aécio é, na verdade, um bom mote de campanha.
Aí o petista se anima: “Ih, ele nem citou o nome de Serra na carta”. Claro que não! Se o governador de São Paulo ainda não se disse candidato, não seria Aécio a lançá-lo.