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Cármen: querem um Tirano de Siracusa com “torresmin” e Vade Mecum

Tom feroz contra Temer em setores do noticiário não amainou nem mesmo quando conteúdo da gravação evidenciou que nada havia contra o presidente

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 19 Maio 2017, 08h38 - Publicado em 19 Maio 2017, 08h06

Não vou citar nomes — só se vier a ser muito necessário. Atenho-me aos fatos. Assisti ontem, na TV, ao firme pronunciamento do presidente Michel Temer. Espalhou-se a falsa notícia de que ele iria renunciar. E ele, à diferença disso, afirmou que não renuncia. Cobrou ainda celeridade nas investigações.

Quando o presidente terminou a sua fala e as câmeras se voltaram para os jornalistas-comentadores, era até engraçado constatar o ar entre indignado e desconsolado da turma. “Como? Ele não renunciou?” Fiquei com a impressão de que havia gente que já encomendara o traje para a posse de Cármen Lúcia

Notem: àquela altura, nem o presidente conhecia o teor da gravação. Nem ele nem a gente.

Pouco depois, o conteúdo veio a público. Temer não cometera crime nenhum. O único que relatava ações criminosas na gravação era Joesley. Não! O presidente não condescendeu, como se afirmara inicialmente, com a compra do silêncio de Eduardo Cunha. Era mentira.

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Alguma fala comprometedora de Temer? Dizem se esta: “Tem que manter isso, viu?”. E o presidente soltou essa frase depois de Joesley ter dito: “Eu tou de bem com o Eduardo, ok?”.

Atenção! Há, sim, coisas graves na fala do empresário, mas contra o Judiciário e o Ministério Público (tratarei do assunto em outro post). Rodrigo Janot, no entanto, por incrível que pareça, não fez nada a respeito. Mas sigo com a imprensa.

O que me impressiona na cobertura de algumas emissoras é que, mesmo depois de evidenciado que, na gravação feita por Joesley, nada havia que desabonasse Temer, o tom da cobertura continuou condoreiro, incendiário, jacobino. Um jacobinismo sem substância.

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O fato é que quase todos acreditaram numa versão dos fatos que não era fato. E aí?

Não pode agora o presidente da República pagar por isso, né? Ou pelo sonho de ver Cármen Lúcia na Presidência, na versão do Tirano de Siracusa que gosta de comer um “torresmin” enquanto folheia o “Vade Mecum”.

Setores da imprensa precisam parar com esse vício de querer depor e eleger presidentes.

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