Candidato ao Ministério da Justiça presidiu comissão de juristas que propôs legalização do aborto
Vamos lá! O ministro Gilson Dipp, do STJ, parece ter caído nas graças da presidente Dilma Rousseff. Tanto é assim que ele é um dos integrantes da tal “Comissão da Verdade”, este grupo de nome estupefaciente em tempos de democracia. No dia em que uma comissão estatal for a responsável pela definição da “verdade”, então […]
Vamos lá!
O ministro Gilson Dipp, do STJ, parece ter caído nas graças da presidente Dilma Rousseff. Tanto é assim que ele é um dos integrantes da tal “Comissão da Verdade”, este grupo de nome estupefaciente em tempos de democracia. No dia em que uma comissão estatal for a responsável pela definição da “verdade”, então estaremos numa forma de ditadura. Ainda bem que se trata de nome fantasia. Adiante.
Dipp presidiu a tal comissão de juristas que elaborou a nova proposta de Código Penal. É esta que foi enviada ao Senado, coordenada por Luiz Carlos dos Santos Gonçalves (o tal do post acima). Muito bem! Gonçalves agora diz que o objetivo era mesmo legalizar o aborto e ponto final. “Orgulhosamente”!!!
A mesma comissão, quero lembrar, finalmente definiu o crime de terrorismo — mas exclui de qualquer punição quem venha a praticar atos que seriam considerados terroristas motivado por questões sociais… Ah, bom! Se for por uma causa nobre, tudo bem!
Dipp é um forte candidato ao Ministério da Justiça, no lugar de José Eduardo Cardozo.
Correção
Havia publicado neste post que Dipp era pré-candidato ao Supremo. A informação estava errada. Ele nem poderia sê-lo, já que faz 68 anos no mês que vem, e a idade máxima para indicação é 65. Ele pode ser indicado, como se informa acima, para o Ministério da Justiça. Publiquei a correção em post específico às 12h01 do dia 6 de setembro.