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Campinas 1 – Investigação chega perto de superamigo de Lula e deixa PT apreensivo

Leiam o que informa Fausto Macedo, no Estadão. No post abaixo deste, falo um pouco mais sobre o amigão de Lula. Por Fausto Macedo: Relatório de 408 páginas sobre suposto esquema de corrupção e mensalinho na Prefeitura de Campinas (SP) agita o PT. O documento feito por quatro promotores do Gaeco, núcleo do Ministério Público […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 11h54 - Publicado em 24 Maio 2011, 05h55

Leiam o que informa Fausto Macedo, no Estadão. No post abaixo deste, falo um pouco mais sobre o amigão de Lula.
Por Fausto Macedo:

Relatório de 408 páginas sobre suposto esquema de corrupção e mensalinho na Prefeitura de Campinas (SP) agita o PT. O documento feito por quatro promotores do Gaeco, núcleo do Ministério Público que combate o crime organizado, sustenta ordem judicial de prisão contra 20 suspeitos – entre eles o vice-prefeito Demétrio Vilagra (PT), foragido desde sexta feira -, e cita como alvo da investigação o pecuarista e empresário José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de quem é anfitrião em momentos de lazer.

Apontado como elo da empreiteira Constran com diretores da Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S/A (Sanasa), empresa responsável pelo planejamento, execução e operação dos serviços de água e esgoto da cidade, Bumlai teria admitido a possibilidade de fazer delação premiada para “proteger Lula”. O advogado de Bumlai, Mário Sérgio Duarte Garcia, nega taxativamente ligação do empresário com propinas em Campinas. “É uma acusação criminosa.”

Lula é próximo também do prefeito Hélio de Oliveira Santos, o Dr. Hélio (PDT), seu aliado nas campanhas de 2002 e 2006 e apoiador de Dilma Rousseff em 2010. A mulher do prefeito, Rosely Nassim, está na mira da promotoria. A investigação a coloca no topo da suposta organização criminosa. A primeira-dama, chefe de gabinete do marido, não foi presa porque um habeas corpus a livrou liminarmente de “medida coercitiva”.

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O nome de Bumlai é mencionado na interceptação telefônica de um diálogo entre um advogado e Luiz Augusto Castrillon de Aquino, ex-diretor-presidente da Sanasa, foco do desvio de verba em Campinas, segundo a promotoria. À página 271, o relatório destaca que, em 26 de abril, Aquino conversa com o advogado após reunião com um homem chamado de Ítalo Barione.

“De acordo com Luiz Aquino, Ítalo Barione estaria colhendo informações, a pedido do próprio José Carlos Bumlai, para viabilizar a formalização, junto ao Ministério Público, de delação premiada em favor dele”, informa o documento. “Aquino relata que Bumlai teria intenção de proteger Lula.” Um resumo da conversa, nos autos da promotoria: “Aquino diz que Bumlai quer fazer acordo e “o que ele puder fazer para proteger Lula, tudo bem””.

Pertinência. Para os promotores, “o teor do diálogo é totalmente pertinente”. Eles falam das relações de Bumlai e Lula. “O empresário talvez tivesse a preocupação de não propiciar uma exposição negativa em razão da amizade de ambos.”

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A delação premiada não ocorreu. Bumlai não depôs no inquérito. Segundo o relatório, “informações apontam que a participação de Bumlai no esquema investigado extrapola a simples representação dos interesses da Constran junto ao grupo de Rosely Nassim e o correlato repasse de porcentuais do contrato mantido com a Sanasa”.

“Já há informações no sentido de que Bumlai teria participação ainda mais direta no esquema de corrupção, inclusive com possível ascendência sobre Rosely Nassim”, diz o texto. “Resta aferir é se a aventada intenção de Bumlai de formalizar uma delação premiada se deve apenas à sua participação no repasse de porcentuais do contrato da Constran ou se ele ocupa alguma outra função mais específica dentro do esquema criminoso investigado.”

Mensalinho. A base da investigação que alvoroça o PT são os depoimentos de Aquino, que presidiu a Sanasa de janeiro de 2005 a julho de 2008. Ele fez delação premiada, em dois extensos depoimentos. Detalhou o mensalinho. Servidores recebiam parcelas fixas na divisão dos porcentuais de propinas. Aquino disse ter sido “coordenador estratégico da campanha de Dr. Hélio em 2004, da qual “Bumlai participou ativamente”. Aqui

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