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Auxiliar de ministro ensinou a montar empresa de fachada, revela investigação

Por Leandro Colon, no Estadão: Uma gravação telefônica da Operação Voucher, da Polícia Federal, feita com autorização judicial e obtida ontem pelo Estado, mostra o secretário executivo do Ministério do Turismo, Frederico Silva Costa, orientando um empresário a montar uma entidade de fachada para conseguir assinar um convênio com o governo federal e liberar dinheiro. […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 11h08 - Publicado em 11 ago 2011, 07h25

Por Leandro Colon, no Estadão:
Uma gravação telefônica da Operação Voucher, da Polícia Federal, feita com autorização judicial e obtida ontem pelo Estado, mostra o secretário executivo do Ministério do Turismo, Frederico Silva Costa, orientando um empresário a montar uma entidade de fachada para conseguir assinar um convênio com o governo federal e liberar dinheiro.

Frederico foi um dos presos pela polícia na terça-feira sob a acusação de envolvimento num esquema fraudulento no ministério. O relatório do Ministério Público, que atuou em conjunto com a PF na operação, mostra que a cúpula do Turismo avalizava as prestações de contas fraudadas entregues pelas entidades de fachada que faziam convênios como governo federal.

De acordo com o relatório da PF, Frederico ensina o empresário Fábio de Mello a montar um instituto. A conversa, de acordo com os documentos, ocorreu no dia 20 de julho deste ano (leia a íntegra do diálogo nesta página). “O importante é a fachada e tem que ser uma coisa moderna que inspira confiança em relação ao tamanho das coisas que vocês estão fazendo”, orienta o secretário executivo. “Pega um negócio aí pra chamar a atenção, assim, de porte, por três meses (…). Mas é pra ontem! Que se alguém aparecer para tirar uma foto lá nos próximos dois dias, as chances são altas”, afirmou Frederico, segundo gravação contida na investigação.

Frederico e Fábio de Mello foram presos anteontem pela Operação Voucher. Mello aparece na investigação como dono da Sinc Recursos Humanos, uma das empresas de fachada que, segundo os autos, recebeu dinheiro do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável (Ibrasi), ONG fantasma contratada pelo Turismo que foi o principal alvo da investigação da Polícia Federal.

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O advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, que representa Frederico Costa, criticou ontem a prisão. “A prisão é das mais estranhas que já vi. O decreto de prisão é bizarro e teratológico. A gravação apresentada pela PF está descontextualizada. Tenho sérias dúvidas que ela não esteja relacionada com o inquérito e tenha sido usada apenas para embasar o pedido de prisão.”

Contas fraudadas. Em relatório obtido pela reportagem, o Ministério Público Federal acusa a cúpula do Ministério do Turismo de atestar prestações de contas falsas e agir com dolo para favorecer a liberação de dinheiro público para o Ibrasi, que recebeu R$ 14 milhões nos dois últimos anos do governo federal. O Estado teve acesso a documentos da investigação que levou à prisão de 35 pessoas – 17 permanecem detidas em Macapá. Aqui

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